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Exército sírio ataca bairro de insurgentes em Damasco

SÃO PAULO, SP - A aviação síria lançou nesta terça-feira (2) 25 ataques contra Jobar, um estratégico bairro rebelde no leste de Damasco, informa o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). "É o maior número de ataques aéreos contra Jobar desde o i

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.09.2014, 12:51:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:43
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SÃO PAULO, SP - A aviação síria lançou nesta terça-feira (2) 25 ataques contra Jobar, um estratégico bairro rebelde no leste de Damasco, informa o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"É o maior número de ataques aéreos contra Jobar desde o início da ofensiva do Exército contra este bairro em mãos dos rebeldes", declarou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
Os insurgentes controlam há um ano o bairro de Jobar. É uma zona muito importante porque se conseguirem cruzar a Praça dos Abássidas entrarão no coração de Damasco. Além disso, o setor se conecta pelo leste com a região da Ghuta oriental, reduto da rebelião na província de Damasco.
Desde sexta-feira, o regime, com a ajuda do Hezbollah xiita libanês, realiza uma ofensiva contra Jobar.
Abdel Rahman afirmou que "dezenas de rebeldes morreram", mas não sabe quantos.
O regime quer expulsar os rebeldes do bairro para afastar o risco de Damasco e poder avançar em direção à Ghuta oriental.
A guerra civil na Síria deixou mais de 180 mil mortos em mais de três anos.
MORTES
Um total de 7.219 pessoas morreram durante o último mês de agosto na Síria por causa dos bombardeios e dos combates registrados no país, informou o OSDH nesta terça.
Segundo a fonte, as vítimas civis somam 2.015 pessoas, entre elas 281 menores e 138 mulheres, enquanto os rebeldes do Exército Livre Sírio e outras brigadas perderam 1.448 combatentes em suas fileiras.
Por sua parte, os grupos extremistas Estado Islâmico (EI) e Frente al Nusra (filial da Al Qaeda na Síria) sofreram 1.351 baixas, incluindo vários combatentes estrangeiros, um número próximo ao das mortes registradas entre as forças do regime sírio, que perderam pelo menos 1.405 soldados, além de 817 combatentes de milícias pró-governo.
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, cerca de 600 militares leais ao regime perderam a vida em confrontos com o EI ou em execuções sumárias realizadas por este grupo.
O restante das vítimas é divido entre milicianos xiitas de outros países, entre eles do grupo libanês Hezbollah, desertores e outros sem identificação.
AJUDA HUMANITÁRIA
Um número recorde de 4,1 milhões de pessoas recebeu alimentos em agosto na Síria devido à entrada de uma quantidade maior de comboios que conseguiram atravessar as frentes de batalha e as fronteiras a partir de Turquia e Jordânia, informou o Programa Mundial de Alimentos, da ONU, nesta terça-feira.
"Estamos alcançando mais pessoas a cada dias com necessidades urgentes de assistência alimentar. Muitas delas estão passando fome há meses", disse Muhannad Hadi, coordenador regional do programa para a crise na Síria, em comunicado.
Ao longo das últimas seis semanas, o Programa Mundial de Alimentos e agências parceiras atravessaram frentes de batalha para alcançar mais de 580 mil pessoas, quatro vezes mais que as 137 mil atendidas nas seis semanas anteriores, segundo o programa.

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