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Premiê da França diz que reforma não leva à austeridade

O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, garantiu que as reformas que o governo pretende implantar para incentivar a economia do país não irão por em questão o modelo de bem estar social do Estado francês e não significam austeridade. O premiê falou s

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.09.2014, 18:08:02 Editado em 27.04.2020, 20:08:53
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O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, garantiu que as reformas que o governo pretende implantar para incentivar a economia do país não irão por em questão o modelo de bem estar social do Estado francês e não significam austeridade. O premiê falou sobre as medidas em discurso no Parlamento, antes da deliberação sobre o voto de confiança ao governo de François Hollande, nesta terça-feira.

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O governo de Hollande e Valls sobreviveu à votação na câmara baixa do Parlamento francês mas, embora esteja autorizado a avançar com as reformas econômicas que têm dividido o partido socialista, tem pouca margem de apoio para aprovar medidas com facilidade.

O programa de reformas inclui um corte de 50 bilhões de euros nos gastos do governo até 2017 e propõe redução de impostos sobre empregadores para incentivar a contratação. No entanto, Valls declarou que as medidas não significam austeridade.

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Além disso, afirmou que benefícios garantidos pela lei trabalhista não serão alterados. "Devemos nos preocupar em realizar reformas indispensáveis com coragem, mas sem questionar o nosso modelo de bem estar social, que faz parte da nossa identidade", disse Valls, garantindo que o governo não vai alterar a carga de 35 horas de trabalho por semana, nem a aposentadoria aos 60 anos ou qualquer outro benefício.

Em seu discurso, o primeiro-ministro se dirigiu aos socialistas dissidentes que alegam que o governo abandonou seus ideias de esquerda para recorrer a medidas de austeridade e favorecer grandes empresas. "Reformar não é regredir, reformar é afirmar as nossas prioridades recusando austeridade", disse Valls.

O pronunciamento e a votação desta terça-feira aconteceram em meio a uma série de desastres políticos que levaram a popularidade do presidente Hollande ao patamar de 13%, o mais baixo já registrado para um líder francês. Além disso, a oposição, apesar de apoiar algumas medidas do programa de Valls, considera que a falta de uma maioria clara no Parlamento vai impedir que qualquer reforma seja de fato implementada. O governo tem até o começo de outubro para apresentar ao Parlamento um orçamento para 2015, já considerando os cortes de gastos desenhados para compensar os bilhões em redução de impostos corporativos.

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