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Muçulmanos britânicos pedem por refém do Estado Islâmico

Os líderes da comunidade muçulmana do Reino Unido fizeram um apelo, nesta quinta-feira, pela segurança e libertação de um britânico ameaçado de decapitação por extremistas do Estado Islâmico, que é mantido refém na Síria. O grupo radical afirmou, em vídeo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.09.2014, 14:22:01 Editado em 27.04.2020, 20:08:45
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Os líderes da comunidade muçulmana do Reino Unido fizeram um apelo, nesta quinta-feira, pela segurança e libertação de um britânico ameaçado de decapitação por extremistas do Estado Islâmico, que é mantido refém na Síria. O grupo radical afirmou, em vídeo divulgado no sábado, que Alan Henning será a próxima vítima britânica caso o Reino Unido continue apoiando a ofensiva militar dos EUA no Oriente Médio.

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As lideranças muçulmanas publicaram uma carta aberta num jornal britânico, onde dizem que Henning é uma trabalhador humanitário que foi à Síria para auxiliar vítimas da guerra civil e que qualquer pessoa fazendo esse tipo de trabalho "deve ser elogiada e tida na mais alta estima". Os líderes pedem que o grupo radical tenha pelo refém "alguma misericórdia" e acrescentam que não há qualquer justificativa no Alcorão para as "desprezíveis ameaças" divulgadas no vídeo. Na carta, a comunidade muçulmana também pede a libertação imediata do britânico.

A carta foi assinada pelo líder do Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha, pelos chefes das maiores mesquitas da região e por mais de 100 ativistas muçulmanos.

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Henning é um ex-taxista de 47 anos da região de Manchester. O britânico foi feito refém no final de dezembro, logo após entrar para um comboio de ajuda humanitária e cruzar a fronteira da Turquia para a Síria.

Britânicos muçulmanos que conheciam o trabalho voluntário de Henning fizeram apelos na internet para sua libertação, ressaltando que sua viagem à Síria não foi motivada por razões políticas, mas sim para fornecer ajuda a vítimas.

Recentemente, o Estado Islâmico divulgou vídeos que registram o momento da decapitação de três reféns, dois jornalistas norte-americanos e o voluntário britânico David Haines. O assassinato de Haines foi anunciado pelo grupo radical um dia após a sua família ter feito um apelo para sua libertação. Fonte: Associated Press.

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