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Corregedoria vai investigar evolução patrimonial do comando da PM do Rio

RIO DE JANEIRO, RJ - O Ministério Público estadual do Rio solicitou à CGU (Corregedoria Geral Unificada) uma investigação sobre a evolução patrimonial da cúpula da Polícia Militar no Estado. O pedido foi feito a partir do depoimento de dois policiais, q

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.09.2014, 20:27:00 Editado em 27.04.2020, 20:08:27
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RIO DE JANEIRO, RJ - O Ministério Público estadual do Rio solicitou à CGU (Corregedoria Geral Unificada) uma investigação sobre a evolução patrimonial da cúpula da Polícia Militar no Estado.
O pedido foi feito a partir do depoimento de dois policiais, que não tiveram os nomes revelados, e que relataram que propinas eram pagas ao comando da PM.
Nos depoimentos não são determinados os períodos em que os pagamentos eram feitos, mas os policiais apenas destacaram que isso não aconteceu durante o comando do coronel Erir da Costa Filho, comandante da PM entre setembro de 2011 e agosto de 2013.
Esse é justamente o período da investigação que originou na operação Amigos S/A, que na semana passada prendeu 24 PMs, entre eles, o coronel Alexandre Fontenelle.
Como o período não foi determinado, as investigações tratarão do comando da PM atual: o coronel José Luís Castro Menezes, que é comandante da corporação, além dos coronéis Paulo Henrique de Moraes e Ricardo Pacheco, que são chefes do Estado-Maior da PM.
A informação revoltou o coronel Castro, que determinou a abertura de um inquérito interno na PM para apurar as denúncias. A assessoria informou que o coronel ficou "indignado" e classificou as declarações como "absurdas". Ele falou também em nome de seus subordinados.
Os depoimentos prestados ao Ministério Público aconteceram nos dias 15 e 16 de setembro deste ano. No relato, os dois policiais detalham propinas que seriam pagas aos batalhões de Irajá e depois Bangu, nas zonas norte e oeste do Rio, respectivamente.
As propinas, segundo os depoimentos, seriam pagas por cooperativas de vans e chegariam a R$ 7 mil por semana.
Os PMs receberiam até de traficantes de drogas da favela de Acari, na zona norte. Os criminosos pagariam até R$ 20 mil por mês para que os PMs não reprimissem o tráfico na região.
Nos depoimentos foi ainda relatado que todos os batalhões destinariam R$ 15 mil à cúpula da corporação.
O coronel Fontenelle disse que falará apenas em juízo.

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