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Povoado do PI entra em pânico após matança e nova ameaça de assassino

YALA SENA SÃO MIGUEL DO TAPUIO, PI - Um povoado de 200 pessoas vive clima de terror e insegurança no interior do Piauí, após chacina que deixou cinco moradores mortos --entre eles um avô e neto. O crime ocorreu nesta quinta-feira (30) no município de S

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.10.2014, 12:51:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:21
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YALA SENA
SÃO MIGUEL DO TAPUIO, PI - Um povoado de 200 pessoas vive clima de terror e insegurança no interior do Piauí, após chacina que deixou cinco moradores mortos --entre eles um avô e neto.
O crime ocorreu nesta quinta-feira (30) no município de São Miguel do Tapuio, a 227 km de Teresina. Segundo relato de moradores, um rapaz de 34 anos teve um surto psicótico e iniciou a matança ao disparar cinco tiros contra a sua mulher, a primeira das vítimas.
Todos foram assassinados à queima-roupa, no horário do almoço, em um raio de menos de 500 metros, no povoado Palmeira de Cima, a 42 km da sede do município.
A reportagem esteve no local horas depois da chacina. O clima era de medo e desolação entre os moradores. Segundo relatos, o assassino escolheu as vítimas uma a uma, fugiu em seguida e prometeu retornar para uma nova matança.
O trabalhador rural Arlindo Rodrigues Sousa, 68, disse que o temor no povoado é a promessa de ele voltar para "terminar o serviço". "Estamos com muito medo. Ele é uma pessoa perigosa e está armado. Prometeu voltar para terminar o serviço."
Na fuga, o acusado levou uma pistola ponto 40, de uso restrito da policia, e um revólver calibre 38.
O assassino, identificado como Clewilson Vieira Matos, era casado havia 18 anos com a agente de saúde, Maria Moreira do Nascimento, 35, que deixa dois filhos, um de 14 e outro de 17 anos.
Entre os mortos, estão o professor de informática Roberto Crisóstomo, 50, e o comerciante Cláudio de Oliveira, 43, além do avô e neto Juvêncio dos Reis da Silva, 65, e Sidney Tavares Silva, 18.
O delegado da cidade, Laércio Evangelista, disse que o surto psicótico teria ocorrido após o assassino tomar conhecimento de um abaixo-assinado feito pelos moradores para expulsá-lo da comunidade.
"Ele era uma pessoa temida na região, que vivia com arma de fogo, ameaçando moradores e soube do abaixo-assinado. Isso poderia ter causado um surto com alucinações que levou às mortes", disse o delegado, ressaltando que o acusado responde na Justiça por crime de tráfico.
O coordenador de operação do Grupamento Tático Aéreo Policial, Josuer Saraiva e Silva, acredita que o assassino teve um surto após consumo de drogas. "Ele só não matou mais gente porque a arma falhou. Ele estava sob o efeito de drogas, pelos relatos das testemunhas", disse.
Cerca de 30 policiais estão no povoado reforçando a segurança da região. Um helicóptero e a força tática da Polícia Militar fazem buscar do assassino.

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