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Câmara dos EUA vai combater reforma imigratória de Obama, diz Boehner

SÃO PAULO, SP - O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, John Boehner, disse nesta sexta-feira (21) que os republicanos vão avaliar ações para conter a ordem executiva do presidente Barack Obama que beneficia quase cinco milhões de imigran

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.11.2014, 16:42:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:40
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SÃO PAULO, SP - O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, John Boehner, disse nesta sexta-feira (21) que os republicanos vão avaliar ações para conter a ordem executiva do presidente Barack Obama que beneficia quase cinco milhões de imigrantes ilegais.

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Boehner indicou que a decisão de Obama, anunciada na quinta (20), de usar seus poderes executivos e ignorar o Congresso, onde a reforma imigratória está travada, pode prejudicar esforços futuros.

"Com esta ação, o presidente escolheu deliberadamente sabotar qualquer chance de uma reforma bipartidária que ele afirma buscar", disse Boehner a repórteres.

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Para Boehner, as ações de Obama "encorajarão mais pessoas a virem ilegalmente (aos EUA) e a colocarem suas vidas em risco".

O republicano lembrou a crise na fronteira sul do país entre março e junho devido à chegada em massa de menores não acompanhados, procedentes em sua maioria de Honduras, Guatemala e El Salvador, e previu que "no próximo verão pode ser pior".

Segundo a Casa Branca, a decisão de Obama irá expandir a força de trabalho e a produtividade nos EUA, aumentando o PIB em 0,4% em dez anos.

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O Partido Republicano está dividido sobre a questão: os membros do Tea Party, a ala mais conservadora, defendem deixar a administração federal sem fundos para funcionar, como ocorreu em outubro do ano passado, porém vários de seus líderes preferem medidas menos radicais, como bloquear o financiamento necessário para implementar as medidas migratórias de Obama.

O Senado, sob controle democrata, aprovou um projeto de lei para uma reforma migratória em junho de 2013, que não foi submetida a voto na Câmara de Representantes, onde os republicanos têm a maioria desde 2010.

Após esperar mais de um ano para que a votação ocorresse, Obama anunciou em junho que atuaria por conta própria.

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Em discurso transmitido pela TV da Casa Branca, o presidente disse que pretende assinar um decreto que vai reduzir o risco de deportação para cerca de 4,7 milhões dos 11 milhões de imigrantes sem documentação nos EUA.

Obama deve sancionar a medida nesta sexta-feira à tarde em uma escola de Las Vegas.

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COMEMORAÇÃO
Os governos do México e de vários países da América Central comemoraram a medida de Obama.

A decisão "tem potencial para beneficiar um número significativo de mexicanos no país e melhorar suas oportunidades", disse a chancelaria do México.

"Expressamos a satisfação do governo do presidente Salvador Sánchez Cerén diante deste anúncio, pois muitos de nossos compatriotas terão um alívio temporal em sua situação migratória", disse o chanceler de El Salvador, Hugo Martínez.

Otto Pérez, presidente da Guatemala, agradeceu a decisão de Obama e disse que seu governo apoia essas ações.

O governo de Honduras "saúda o anúncio", segundo uma nota oficial. "Esse alívio temporal é um grande passo na direção para resolver o problema migratório de 11 milhões de pessoas".

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o chileno José Miguel Insulza, felicitou Obama. Para ele, as medidas "são fruto da luta sacrificada que [os imigrantes] realizaram durante anos para alcançar um status migratório que os afaste da ilegalidade e que os aproxime da vida digna".

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