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Funcionárias de vacinação contra a pólio são mortas no Paquistão

SÃO PAULO, SP - Atiradores mataram três trabalhadoras de uma campanha de vacinação contra o pólio no Paquistão e seu motorista nesta quarta-feira, informou a polícia, no atentado mais grave contra agentes de saúde em dois anos.As equipes que atuam no Paqu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.11.2014, 15:51:58 Editado em 27.04.2020, 20:05:33
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SÃO PAULO, SP - Atiradores mataram três trabalhadoras de uma campanha de vacinação contra o pólio no Paquistão e seu motorista nesta quarta-feira, informou a polícia, no atentado mais grave contra agentes de saúde em dois anos.

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As equipes que atuam no Paquistão para imunizar crianças contra a doença são vítimas frequentes de militantes do Taleban, que dizem que a campanha é um disfarce para espiões ocidentais ou acusam os agentes de distribuir vacinas concebidas para esterilizar as crianças.

As mulheres foram atacadas quando iam se encontrar com uma escolta da polícia, disse o policial Asad Raza, da cidade de Quetta, no sudoeste do país.
Dois homens a bordo de uma motocicleta abriram fogo contra o veículo que levava os funcionários da saúde às 9h30 local (1h30 em Brasília) na área de Eastern Bypass e fugiram após o ataque.

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"Dois homens em uma motocicleta interceptaram a van e atiraram nos ocupantes usando uma arma", disse uma fonte da polícia.

Duas outras agentes também ficaram feridas e foram levadas a um hospital.
O governo local lançou no começo do mês uma campanha contra a pólio em 11 distritos na província de Baluchistão, da qual Quetta é a capital, com fortes medidas de segurança para vacinar 238 mil crianças menores de cinco anos.

Os casos de poliomielite neste ano no Paquistão chegaram a 265, maior cifra em 15 anos. A doença, que pode matar ou paralisar uma criança horas após a infecção, havia sido erradicada no mundo todo, com exceção da Nigéria e do Afeganistão.

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Uma razão do aumento nos casos paquistaneses é a campanha militar no Waziristão do Norte, região inóspita na fronteira afegã, que obrigou um grande número de crianças não vacinadas e fugir de suas casas e se deslocar pelo país em junho.

Um organismo de monitoramento internacional também culpou o governo do Paquistão em um relatório no mês passado. Os vacinadores raramente recebem seus salários, e as equipes de proteção da polícia muitas vezes chegam tarde, quando chegam.

A complacência do governo foi "desastrosa", afirmou o relatório, alertando que o país arrisca reinfectar o resto do mundo. O Paquistão já exportou o vírus para Síria, China, Israel e Egito.

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