A Justiça Federal negou, nesta segunda-feira (26), um pedido de mudança de regime para o vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, preso desde novembro de 2014, na sétima fase da Operação Lava Jato. Leite está detido na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Os advogados queriam que o executivo fosse transferido para a prisão domiciliar. As informações são do G1.
A negativa foi assinada pelo juiz federal Sérgio Moro, que cuida do caso.
O despacho traz uma série de decisões administrativas do processo, entre elas, dispensa de testemunhas e acesso a documentos da ação. Segundo o documento, a defesa do executivo da Camargo Corrêa alegou que ele sofre de hipertensão e que apresenta sintomas de “angústia, ansiedade, insônia, choro e irritabilidade, os quais são anteriores à sua prisão”, que caracterizam o diagnóstico de transtorno bipolar.
Para tanto, foram anexados laudos médicos apontando as doenças. Todavia, o juiz considerou que tais doenças podem ser tratadas e não são consideradas graves. “Agreguei, ainda, que caso ocorra alguma crise, há, como apontado pela autoridade policial, condições de atendimento emergencial rápido na Polícia Federal e, se necessário, pronto deslocamento a um hospital privado”, pontuou também Moro. Eduardo Hermelino Leite está preso com outros 13 denunciados na Operação Lava Jato. Entre os detidos está o doleiro Alberto Youssef, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.
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