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'Não confio nos EUA', diz Fidel sobre reaproximação de Cuba

O líder cubano Fidel Castro, de 88 anos, disse nesta segunda-feira (26) que não confia nos EUA e que não conversou com Washington, rompendo, assim, o silêncio de mais de um mês sobre a histórica aproximação anunciada por seu irmão e sucessor Raúl Castro e

Da Redação

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 'Não confio nos EUA', diz Fidel Castro sobre reaproximação de Cuba
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'Não confio nos EUA', diz Fidel Castro sobre reaproximação de Cuba
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.01.2015, 07:18:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:36
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O líder cubano Fidel Castro, de 88 anos, disse nesta segunda-feira (26) que não confia nos EUA e que não conversou com Washington, rompendo, assim, o silêncio de mais de um mês sobre a histórica aproximação anunciada por seu irmão e sucessor Raúl Castro e pelo presidente Barack Obama em 17 de dezembro do ano passado.A manifestação veio por meio de uma carta assinada por Fidel dirigida à Federação Estudantil Universitária e lida por líderes do movimento nesta segunda na TV estatal cubana. A última aparição pública de Fidel foi em 8 de janeiro de 2014, quando assistiu à inauguração de uma galeria do artista cubano Alexis Leyva 'Kcho'.

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"Não confio na política dos Estados Unidos, nem troquei uma palavra com eles, sem que isso signifique, nem muito menos, uma rejeição a uma solução pacífica dos conflitos", disse Fidel, afastado do poder desde 2006. No entanto, ele não criticou o acordo anunciado por Raúl e Obama, quando os dois países normalizaram suas relações, um fato que foi visto com bons olhos pela comunidade internacional. "O presidente de Cuba tomou as medidas apropriadas de acordo com as suas prerrogativas e poderes conferidos pela Assembleia Nacional e do Partido Comunista de Cuba", escreveu Fidel Castro.

"Sempre defender a cooperação e amizade com todos os povos do mundo, incluindo os dos nossos adversários políticos. Isto é o que nós estamos pedindo para todo mundo", disse Fidel Castro, que tinha sido o grande ausente na reaproximação histórica entre países, depois de meio século de inimizade. No longo texto, Fidel fala dos mais diversos tópicos, indo da Grécia Antiga à incursão militar cubana na África, nas décadas de 1970 e 1980, e encerra com seus comentários sobre a reaproximação com os Estados Unidos. O silêncio de Fidel voltou a alimentar rumores sobre sua saúde e sobre sua morte no início do mês, até que o ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona, seu amigo pessoal e que estava de visita em Havana, anunciou há duas semanas ter recebido uma carta do líder cubano.A Casa Branca e o governo de Cuba ainda não se posicionaram sobre a declaração do líder cubano.

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