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​Canceladas 60 festas clandestinas após morte de estudante

A realização de eventos classificados como “universitários”, mas considerados clandestinos, ou seja, sem o cumprimento das exigências legais, estão na mira do Ministério Público em Bauru, interior de São Paulo. As investigações começaram em novembro de 20

Da Redação

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Usuários realizaram cancelamento de festas divulgada por rede social Foto: Facebook / Reprodução
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Usuários realizaram cancelamento de festas divulgada por rede social Foto: Facebook / Reprodução
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.03.2015, 07:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:02:19
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A realização de eventos classificados como “universitários”, mas considerados clandestinos, ou seja, sem o cumprimento das exigências legais, estão na mira do Ministério Público em Bauru, interior de São Paulo. As investigações começaram em novembro de 2014 e ganharam força depois que um jovem de 23 anos morreu, após ingerir cerca de 30 doses de vodca em uma festa organizada por repúblicas de estudantes, no último sábado, e que não tinha alvará. Humberto Moura Fonseca cursava engenharia elétrica na Universidade Estadual Paulista (Unesp).

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Além do inquérito penal instaurado pela Polícia Civil, um inquérito civil foi aberto pelo MP para investigar a responsabilidade civil dos organizadores da festa batizada de “Inter Reps”, em relação aos danos causados aos participantes. Três promotorias se uniram na apuração: Defesa dos Direitos Do Consumidor, Infância e Juventude, e Habitação e Urbanismo. Os promotores têm conhecimento de 60 eventos similares que estavam sendo organizados na região de Bauru e foram cancelados após o ocorrido.

“Essas festas foram canceladas não por consideração, mas por medo das ações do poder público que serão tomadas se elas efetivamente acontecerem”, diz o promotor Luís Gabos Álvares, curador de Habitação e Urbanismo.

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Ele explica que desde o episódio da boate Kiss, em 2013 – onde 242 pessoas morreram em um incêndio - as casas noturnas de Bauru passaram a ser investigadas no que diz respeito a segurança e documentação exigida para funcionamento. Quatro chegaram a ser interditadas. Com isso, segundo ele, criou-se uma nova modalidade para eventos na cidade.

“É como o sertanejo universitário. Nem todo cantor sertanejo faz faculdade. É um novo comércio, ilegal, clandestino, regado a drogas. O tráfico de drogas está envolvido nisso, principalmente de drogas sintéticas. Essas repúblicas não são repúblicas. Elas viraram ‘grifes’, são verdadeiras empresas. É a nova forma clandestina para realização de eventos”, explica. A maior parte do público atraído pelos eventos tem idade entre 18 e 25 anos.

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