O governador do Paraná Beto Richa (PSDB) comentou sobre o empresário Luiz Abi Antoun, ao qual ele tem grau de parentesco, na manhã deste sábado (28) em entrevista à RPC.
O empresário é um dos sete denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) à Justiça, na sexta-feira (27), no inquérito que visa um suposto esquema de fraude em licitações para o conserto de carros oficiais do Governo do Paraná. Antoun foi preso pelo Gaeco em Londrina, no norte do estado, no dia 16 de março junto com outras três pessoas por participação no esquema de fraude em licitações. Ele foi solto no dia 23 de março, após a Justiça conceder um habeas corpus. "O parentesco é distante. E não escondo que é de minha relação pessoal como várias outras pessoas.
Eu sou um homem público, de fácil acesso, convivo com centenas ou milhares de pessoas e eu não posso responder pelo erro de ninguém. Eu defendo que toda denúncia seja apurada, que todo culpado seja punido. Eu não tolero corrupção", declarou o governador. "É da minha relação social com várias outras pessoas e temos algum convívio", acrescentou Richa.
Durante a entrevista, Beto Richa também comentou sobre outras duas pessoas ligadas ao governo e que também foram presas - Marcelo Caramori, preso uma vez por exploração sexual de menores e outra por estupro de vulnerável por se tratar de uma menina menor de 14 anos, e e Márcio Albuquerque de Lima, suspeito de corrupção na Receita Estadual de Londrina.
Sobre Caramori, o governador disse que ele era um assessor do governo e fazia os serviços de fotógrafo. "Eu não compactuo com irregularidades. Ele está sendo acusado de pedofilia. Nunca houve nenhum indício, se quer um ruído desta prática. Se eu soubesse disso, jamais teria o contratado para o governo", relatou. Já sobre Márcio, Richa declarou apenas que ele é funcionário de carreira da Receita do estado. "Conheço ele de práticas de automobilismo".
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