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Principais reservatórios de SP já sentem efeito da falta de chuva

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os principais reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo começam a sentir o efeito da falta de chuva. Os níveis dos sistemas Cantareira e Alto de Cotia permanecem estáveis nesta terça-feira (14) em relaç

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.04.2015, 10:24:47 Editado em 27.04.2020, 20:00:56
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os principais reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo começam a sentir o efeito da falta de chuva.
Os níveis dos sistemas Cantareira e Alto de Cotia permanecem estáveis nesta terça-feira (14) em relação a medição anterior. Já os níveis dos demais reservatórios recuaram em sua capacidade de armazenamento.
De acordo com balanço divulgado nesta terça (14) pela Sabesp, o nível do sistema Cantareira está em 15,4% -mesmo índice registrado nos últimos três dias. Nos primeiros 14 dias de abril, o sistema acumulou 11,2 mm de água -o que corresponde a 12,47% do volume esperado para este mês (89,8 mm).
O reservatório abastece 5,6 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista -eram cerca de 9 milhões antes da crise da água. Essa diferença passou a ser atendida por outros sistemas.
O percentual usado agora tem como base a quantidade de água naquele dia e a capacidade total do reservatório, de 1,3 trilhão de litros e que inclui o volume útil (acima dos níveis de captação) e as duas cotas do volume morto (reserva do fundo das represas, captadas com o auxílio de bombas). Até então, o índice considerava o volume morto apenas na quantidade disponível, e não na capacidade total -sem ele, o sistema tem capacidade de 1 trilhão de litros de água.
Após pressão do Ministério Público Estadual que cobra mais transparência na divulgação das informações, a Sabesp agora divulga os dois dados sobre a crise da água em São Paulo.
OUTROS RESERVATÓRIOS
Outro reservatório no qual o nível permaneceu estável foi o de Alto de Cotia, que fornece água para 400 mil pessoas. Ele opera com 64,6% de sua capacidade pelo segundo dia consecutivo. O manancial acumula 2,2 mm de água -2,71% para todo o mês de abril (81,1 mm).
Os sistemas Alto Tietê, Rio Grande e Rio Claro tiveram redução em seus níveis de armazenamento: 0,2 ponto percentual cada um em relação a mediação do dia anterior.
O sistema Alto Tietê, abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e Grande São Paulo, opera com 21,8% de sua capacidade. Até agora, o reservatório acumula apenas 16,1 mm de água -o que equivale a 16,53% do volume esperado para abril (97,4 mm).
No dia 14 de dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto, que gerou um volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).
O reservatório de Rio Grande, que atende a 1,5 milhão de pessoas, opera com 96,3% de sua capacidade. O sistema acumula 20,6 mm de água (19,43%) do volume para abril (106 mm).
Já o de Rio Claro, que atende a 1,5 milhão de pessoas, opera com 45,3% de capacidade. O manancial é o que tem o melhor desempenho no armazenamento de água: já acumula 36,86% de água (73,8 mm) do esperado para este mês (200,2 mm).
O nível da represa de Guarapiranga, que fornece água para 5,2 milhões de pessoas nas zonas sul e sudeste da capital paulista, opera com 83,5% de capacidade após recuar 0,1 ponto percentual. O sistema é um dos que mais tem sofrido com a estiagem: acumulou apenas 2,4 mm de água -3,26% do volume esperado para abril (73,7%).
A medição da Sabesp é feita diariamente e compreende um período de 24 horas: das 7h às 7h.

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