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​Consultores investigados pela Lava Jato multiplicam bens em até 97 vezes

Donos de empresas de consultoria e assessoria investigados na Operação Lava Jato tiveram um enriquecimento meteórico entre 2003 e 2013, período em que o esquema de corrupção na Petrobras funcionou, segundo seus delatores, de forma “institucionalizada”. Co

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.05.2015, 06:22:00 Editado em 27.04.2020, 19:59:46
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Donos de empresas de consultoria e assessoria investigados na Operação Lava Jato tiveram um enriquecimento meteórico entre 2003 e 2013, período em que o esquema de corrupção na Petrobras funcionou, segundo seus delatores, de forma “institucionalizada”. Conforme o caso, o patrimônio dos envolvidos se multiplicou por até 97 vezes.

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Os dados constam de relatório da Receita Federal elaborado a pedido da força-tarefa encarregada das investigações. O Fisco avaliou as finanças declaradas por 11 pessoas apontadas como operadoras do esquema e descobriu que, entre 2006 e 2013, elas movimentaram R$ 311,2 milhões.

O lobista Milton Pascowitch, preso preventivamente na quinta-feira (21), era dono de bens e direitos que somavam R$ 574 mil em 2003.

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As posses se multiplicaram por 50 no período, saltando para R$ 28,2 milhões. Pascowitch é dono da Jamp Engenheiros, uma das empresas que teria usado para pagar, em nome de empreiteiras, propinas ao PT e à Diretoria de Serviços da Petrobras. Entre 2006 e 2013, ele movimentou, sozinho, R$ 51 milhões.

A Receita também fez um pente-fino nas contas de Luís Eduardo Campos Barbosa da Silva. Ele é um dos sócios da Oildrive Consultoria, uma das representantes da multinacional holandesa SBM Offshore, suspeita de pagar subornos em troca de contratos na Petrobras. Ele tinha R$ 517 mil em 2003, que saltou para R$ 50 milhões em 2013. Uma evolução de 97 vezes. Também investigado, Zwi Sckornicki, dono da consultoria Eagle, tinha R$ 1,8 milhão em 2003, patrimônio que “engordou” bastante, passando para R$ 63,2 milhões.

No documento, a Receita destaca a necessidade de quebrar os sigilos não só dos operadores, mas das empresas mantidas por eles. Justifica que, na Lava Jato, identificou-se a constituição de diversos escritórios para a prestação de “serviços falsos de consultoria e assessoria” a gigantes do setor de infraestrutura. “As empresas serviriam, em tese, como instrumento para que, a partir da celebração de contratos fraudulentos e da emissão de notas fiscais inidôneas, as citadas empreiteiras efetuassem pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos e privados”, sustenta.

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O relatório também cita o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava Jato.

Os analistas explicam que a maioria dos bens do petista estão em nome da mulher, Giselda de Lima, e sugerem a quebra do sigilo fiscal dela.

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