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Manifestação pelo fim da violência reúne centenas de pessoas no Rio

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Pelo segundo dia consecutivo, a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, foi cenário de uma manifestação pedindo o fim da violência na cidade. O protesto, organizado por ciclistas na manhã deste domingo (24), reuniu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.05.2015, 19:38:38 Editado em 27.04.2020, 19:59:44
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Pelo segundo dia consecutivo, a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, foi cenário de uma manifestação pedindo o fim da violência na cidade. O protesto, organizado por ciclistas na manhã deste domingo (24), reuniu cerca de 500 pessoas, segundo os organizadores.
Houve nova homenagem ao cardiologista Jaime Gold, 57, que morreu depois de ser esfaqueado na última quarta-feira (20). Ele pedalava na Lagoa quando foi atacado por um adolescente que roubou sua bicicleta.
Durante a manifestação deste domingo, alguns ciclistas seguraram pneus de bicicletas com faixas cobrando maior policiamento na região. Alguns manifestantes seguiram a pé, outros preferiram a bicicleta para protestar. O grupo também cantou o hino nacional.
Entre os presentes estiveram Carlos Santiago, pai da adolescente Gabriela Prado, morta em 2003, vítima de uma bala perdida durante tiroteio entre policiais e assaltantes na estação São Francisco Xavier, zona norte do Rio. Criador do Movimento "Gabriela Sou da Paz", ele cobrou uma maior investigação da polícia.
"Reforçar o policiamento é importante, mas também é muito necessário um trabalho sério de investigação sobre quem tem se beneficiado dos produtos desses assaltos que estamos vendo na cidade.Também temos que ter um foco sobre os receptadores", afirmou.
Por volta de meio-dia, os manifestantes chegaram a fechar o trânsito na avenida Epitácio Pessoa, uma das vias que cerca a Lagoa.
O patrulhamento reforçado no entorno da Lagoa foi mantido neste domingo. Além de policiais militares, guardas municipais também foram vistos na região.
OUTRA VÍTIMA
Hoje, a sucessão de assaltos com faca na cidade teve sua oitava vítima em uma semana: o compositor Josué Clementino da Silva, 55, conhecido como Naval, teve o braço cortado por um assaltante dentro de um ônibus da linha 378 (Marechal Hermes - Castelo), no centro.

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