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Almagro assume OEA com promessa de buscar a reintegração de Cuba

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-chanceler uruguaio Luis Almagro tomou posse como secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos) nesta terça (26) se comprometendo a buscar a integração plena de Cuba ao organismo. "A OEA deve enterrar a Gu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.05.2015, 21:54:20 Editado em 27.04.2020, 19:59:40
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-chanceler uruguaio Luis Almagro tomou posse como secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos) nesta terça (26) se comprometendo a buscar a integração plena de Cuba ao organismo.
"A OEA deve enterrar a Guerra Fria com o retorno de Cuba, e isso requer um esforço da organização e um esforço de Cuba também", disse Almagro a jornalistas após a cerimônia de posse, em Washington.
Cuba foi suspensa da OEA em 1962 e, em 2009, o organismo revogou a decisão. O regime, contudo, não demonstrou interesse em voltar ao bloco.
Em seu discurso, Almagro destacou o "ponto de inflexão" que foi a participação de Cuba na última Cúpula das Américas, realizada em abril no Panamá.
"A inclusão de Cuba [na Cúpula], junto às renovadas relações bilaterais com os Estados Unidos, abre um leque de distensão de efeito que beneficia todo o continente", disse o novo secretário-geral.
"Trabalharemos para que Cuba possa se reintegrar plenamente à OEA, obviamente considerando a necessidade de respeitar tempos e processos", completou.
Almagro substitui o chileno José Miguel Insulza, que esteve à frente da OEA durante uma década marcada por uma profunda divisão interna que dificultou consensos.
Ele terá como uma de suas principais missões tornar o organismo novamente relevante para o continente, após o surgimento de outros blocos regionais, como a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e a Unasul.
PARTICIPAÇÃO IGUALITÁRIA
Ele ainda prometeu "mais direitos para mais gente", porque, segundo ele, o continente "está cansado de exclusão, de direitos políticos, econômicos e sociais para alguns, mas não para todos".
"Em 2020, ao fim de meu mandato, a OEA deveria ser reconhecida como o fórum político hemisférico que, com participação igualitária de todos os países das Américas, trabalha em um clima de paz para fortalecer a democracia, promover e proteger os direitos humanos, promover o desenvolvimento integral e a segurança multidimensional para apoiar a prosperidade com oportunidades de progresso para todos", afirmou.

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