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Para democratas, reabrir embaixada em Cuba é "questão de semanas"

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A comitiva de legisladores democratas dos Estados Unidos que viajou nesta quarta-feira (27) a Cuba avaliou ser uma questão de semanas para que as relações diplomáticas entre os dois países se normalizem oficialmente. Os quat

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.05.2015, 22:22:42 Editado em 27.04.2020, 19:59:38
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A comitiva de legisladores democratas dos Estados Unidos que viajou nesta quarta-feira (27) a Cuba avaliou ser uma questão de semanas para que as relações diplomáticas entre os dois países se normalizem oficialmente.
Os quatro parlamentares -Tom Udall, Al Franken, John Larson e Raúl Grijalva- reuniram-se com membros de alto escalão do Ministério de Comércio Exterior e da Chancelaria cubana, pequenos empresários, membros de cooperativas e artistas.
Em Havana, o líder da comitiva, o senador Tom Udall, disse que o Congresso, dominado pelos republicanos, não deverá contestar a decisão do presidente Barack Obama de tirar Cuba da lista de Estados apoiadores do terrorismo.
Segundo ele, os adversários do mandatário não deverão apresentar objeção à medida até o fim do prazo estipulado por lei, na próxima sexta. Com isso, considera, vão faltar poucos detalhes para a retomada das relações.
"Acho que será uma questão de semanas para que nós tenhamos restaurado nossas relações diplomáticas", afirmou Udall, em referência à reabertura de embaixadas em Washington e Havana, que vem sendo discutida pelos dois governos.
Por outro lado, os senadores ainda consideram prematuro falar sobre o rompimento do embargo financeiro com a ilha, embora tenham reconhecido que o apoio popular sobre o assunto nos EUA tenha crescido.
"É uma minoria muito reduzida no Senado e no Congresso que ainda se opõe de forma firme [ao embargo]", disse Al Franken, senador democrata por Minnesota. "Mas ainda há trabalho a fazer."
Em janeiro, Obama reduziu a pressão sobre alguns produtos incluídos no embargo, como insumos agrícolas e equipamentos de comunicação, e pediu ao Congresso que aprovasse o fim das restrições ao comércio com Cuba.
Alas mais radicais do Partido Republicano, em especial o Tea Party, são contra o fim da medida por considerá-lo uma forma de apoio ao regime do ditador Raúl Castro. Também há forte pressão da comunidade cubana nos EUA contra a medida.

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