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Ministério Público vai apurar festa regada a cocaína em presídio feminino

DE SÃO PAULO, SP - O Ministério Público de São Paulo vai apurar a realização de uma festa regada a bebidas e cocaína na penitenciária feminina de Santana, na zona norte da capital. A festa teria sido realizada para comemorar o aniversário da facção crimin

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.09.2015, 02:45:07 Editado em 27.04.2020, 19:56:51
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DE SÃO PAULO, SP - O Ministério Público de São Paulo vai apurar a realização de uma festa regada a bebidas e cocaína na penitenciária feminina de Santana, na zona norte da capital. A festa teria sido realizada para comemorar o aniversário da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

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Um vídeo mostra as presas participando da comemoração e carreiras de cocaína servidas em bandejas, com desenhos que remetem à facção criminosa. No vídeo, as presas gritam "é o 15", em referência aos números 15-3-3, que representam, na ordem alfabética, as letras do nome da facção.

Segundo o Ministério Público, o comportamento das presas pode gerar regressão de cumprimento de pena ou interrupção de contagem do prazo para futura concessão do benefício de progressão.

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Por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais, o Ministério Público já teve acesso ao vídeo. Em nota, informa que tenta identificar as presas envolvidas no episódio, trabalho realizado pela Coordenadoria de Inteligência.

O resultado da apuração será encaminhado à Promotoria de Execuções Criminais da Capital para as providências cabíveis em relação às presas e à Promotoria do Patrimônio Público e Social para providências em relação a eventual improbidade administrativa praticada pela direção do presídio.

O governo de São Paulo exonerou nesta sexta-feira (4) o diretor de segurança do presídio feminino de Santana. Também foi anunciada a realização de revistas na penitenciária e a transferência de detentas identificadas nas imagens.

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As imagens que provocaram a exoneração e a apuração pelo Ministério Público foram feitas por pessoa não identificada.

A Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário também investiga o caso.

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