Londrina está entre os sete municípios com risco de epidemia de dengue na região metropolitana. O índice de circulação viral em alguns bairros londrinenses, porém, já é superior ao de algumas dessas cidades, o que é extremamente preocupante.
Um exemplo é a Vila Nova, na região central, cuja taxa de incidência é de 390,17 casos por 100 mil habitantes, maior que a de Rolândia, com 260,36 casos por 100 mil habitantes, que está a um passo de ter a epidemia decretada. Os dados foram repassados pelo chefe de Divisão de Vigilância em Saúde da 17ª Regional de Saúde, José Carlos Moraes.
A Secretaria de Saúde de Londrina deve divulgar o segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (Liraa) do ano na próxima quarta-feira. No primeiro, o índice estava dez vezes acima do que o tolerado pelo Ministério da Saúde em algumas regiões.
Segundo Moraes, três cidades já estão em epidemia na região: Jataizinho, Bela Vista do Paraíso e Sertanópolis. As outras, em situação de alerta, são Rolândia, Porecatu, Ibiporã e Londrina. “Só em Londrina, são 3.154 casos notificados e 661 casos confirmados [desde janeiro].”
De acordo com o chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 17ª Regional de Saúde, o índice em Londrina está hoje em 117,75 casos por 100 mil habitantes, o que é considerado relativamente baixo. “Porém, há bairros que estão com índices altíssimos, como a Vila Nova, que, na área de abrangência da sua UBS [Unidade Básica de Saúde], tem 7 mil habitantes e 29 casos confirmados” explica. Outros bairros que também estão em situação problemática são a Vila Brasil (171/100 mil habitantes), o Jardim do Sol (210/100 mil habitantes), o Jardim Guanabara (155,19/100 mil habitantes) e o Jardim Tokio (134/100 mil habitantes).
As informações são do Jornal de Londrina - Leia matéria completa AQUI
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