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Candidato do PSB avança e empata com petista

Por Fábio Guibu e Daniel Carvalho RECIFE, PE, E SÃO PAULO, SP, 29 de agosto (Folhapress) - O candidato apoiado pelo governador Eduardo Campos (PSB-PE) cresceu 22 pontos em um intervalo de pouco mais de um mês e empatou na liderança da corrida à Prefeit

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.08.2012, 19:15:00 Editado em 27.04.2020, 20:41:08
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Por Fábio Guibu e Daniel Carvalho

RECIFE, PE, E SÃO PAULO, SP, 29 de agosto (Folhapress) - O candidato apoiado pelo governador Eduardo Campos (PSB-PE) cresceu 22 pontos em um intervalo de pouco mais de um mês e empatou na liderança da corrida à Prefeitura de Recife com o candidato apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo pesquisa Datafolha em parceria com a TV Globo divulgada hoje.

No levantamento anterior, realizado nos dias 19 e 20 de julho, o petista Humberto Costa liderava a corrida com 35% das intenções de voto. De lá para cá, com o início do horário eleitoral e com o apoio de Lula na TV, oscilou negativamente para 29%, dentro do limite máximo da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Já Geraldo Julio (PSB), ex-secretário do governo estadual, saltou de 7% para 29%. O candidato contou nesse período com intensa campanha ao lado de seu principal padrinho político, o governador de Pernambuco. A nova pesquisa Datafolha ouviu 832 eleitores ontem e hoje.

Nesses 40 dias, segundo o levantamento, o ex-governador Mendonça Filho (DEM) caiu de 22% para 9%, figurando agora na quarta colocação, enquanto o tucano Daniel Coelho passou de 8% para 12%. Agora o candidato do PSDB aparece em terceiro na tabela.

A disputa eleitoral em Recife tem sido marcada pelo embate entre Lula e Eduardo Campos, que se distanciaram após o racha entre PT e PSB na definição das candidaturas a prefeito da capital pernambucana.

Edna Costa (PPL) e Roberto Numeriano (PCB) tiveram novamente 1% da intenção de votos. Jair Pedro (PSTU) não pontuou, e Esteves Jacinto (PRTB) teve a candidatura indeferida. Os votos brancos ou nulos cairam de 13% para 10%, segundo o Datafolha.

A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o número PE-00080/2012.

Rejeição

O Datafolha também investigou a rejeição dos candidatos. Segundo o levantamento, 29% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum em Mendonça (DEM) e em Humberto Costa (PT). Na pesquisa anterior, o democrata tinha 26% de rejeição, e o petista, 24%.

Geraldo Julio foi o único que oscilou negativamente no percentual de rejeição: de 16% para 12%.

A rejeição a Edna Costa (PPL) subiu de 18% para 26%; a Jair Pedro (PSTU), de 17% para 23%; a Roberto Numeriano (PCB), de 15% para 19%; e a Daniel Coelho (PSDB), de 15% para 16%.

Quase desconhecido no início da campanha eleitoral, Geraldo Julio cresceu com o apoio de 14 partidos na sua coligação --que lhe garantiram 12min31s no programa eleitoral-- além do empenho pessoal do governador.

O candidato do PSB faz também a campanha mais cara em comparação aos seus adversários. A primeira prestação de contas à Justiça Eleitoral mostra que ele arrecadou R$ 1,58 milhão, mais do que o dobro do candidato do PT, que declarou R$ 600 mil.

Humberto Costa aposta no carisma de Lula e na popularidade do vice da sua chapa, o ex-prefeito de Recife João Paulo (PT), para tentar manter o PT no poder. O partido administra a capital pernambucana há 12 anos.

A campanha petista guarda cerca de uma hora de gravações em vídeo do ex-presidente para eventualmente serem usadas na TV. Além disso, prepara um grande ato público na cidade com a presença de Lula.

Nas ruas, no rádio e na TV, o PT faz campanhas separadas para Humberto e João Paulo. A estratégia visa aproveitar ao máximo a popularidade dos dois.

Ex-aliados, PT e PSB romperam em Recife após a crise provocada pelo veto da cúpula nacional petista à tentativa de reeleição do atual prefeito da capital pernambucana, João da Costa (PT).

O governador, que também é presidente nacional do PSB, alegou que a disputa interna levou o PT a perder a condição de liderar o processo sucessório.

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