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Para senador, manifestação fora do âmbito partidário é "comodismo"

Por Erich Decat BRASÍLIA, DF, 1 de março (Folhapress) - Alvo de manifesto popular contra sua eleição à presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) classificou como "comodismo" os protestos feitos fora âmbito partidário. Ao lado de integrantes da

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.03.2013, 19:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:33:25
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Por Erich Decat

BRASÍLIA, DF, 1 de março (Folhapress) - Alvo de manifesto popular contra sua eleição à presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) classificou como "comodismo" os protestos feitos fora âmbito partidário.

Ao lado de integrantes da cúpula do PMDB, Renan participou hoje no Senado da eleição de Marco Antonio Cabral, filho do governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), para presidente do PMDB Jovem.

"Se eu fosse jovem, não tenham dúvida, estaria participando destes protestos. Existem duas maneiras de ajudar o país: uma é ficando fora e outra é participando dos partidos. Vamos dar as melhores respostas aos que, diferentemente de vocês, ao invés de vir para os partidos como vocês fazem, ficam fora, na comodidade dos protestos, reclamando e, desta forma, não podem contribuir", disse o senador, para a plateia formada em sua maioria de jovens.

As declarações de Renan chegaram a causar estranheza em um integrante do partido que participou do evento.

Em vários momentos do discurso do senador, parte dos militantes ecoavam canções de apoio. "Renan é nosso amigo, mexeu com ele, mexeu comigo."

Em outros momentos, o senador José Sarney (PMDB-AP) também foi lembrado pelo grupo de jovens que empunhava a bandeira do Maranhão. "Sarney, herói do povo brasileiro."

Uma série de atos contra a eleição de Renan ao comando do Senado foi realizada no último mês em diversas localidades do país.

No dia 24 de fevereiro, cerca de 300 pessoas participaram de uma caminhada na praia de Copacabana, zona sul do Rio, para pedir a cassação do mandato do senador.

No dia anterior, uma manifestação contra o peemedebista bloqueou parte da avenida Paulista, região central de São Paulo.

Em outra ação, realizada no último dia 20 de fevereiro, o movimento "Fora Renan" entregou em ato no Congresso Nacional um abaixo-assinado com um 1,6 milhão de assinaturas exigindo a saída do político do Senado.

No evento de hoje também participaram o vice-presidente da República, Michel Temer; o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL); e outros integrantes da cúpula do partido.

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