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Quem não estiver afastado, será afastado, diz Alckmin sobre cartel

Por Gabriela Terenzi SÃO PAULO, SP, 11 de fevereiro (Folhapress) - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje que seguirá as recomendações da CGA (Corregedoria Geral da Administração), órgão do governo que apura conduta de agentes públicos,

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Publicado em 11.02.2014, 19:55:00 Editado em 27.04.2020, 20:18:54
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Por Gabriela Terenzi

SÃO PAULO, SP, 11 de fevereiro (Folhapress) - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje que seguirá as recomendações da CGA (Corregedoria Geral da Administração), órgão do governo que apura conduta de agentes públicos, e afastará os funcionários do Metrô e da CPTM envolvidos em formação de cartel assim que receber relatório conclusivo da investigação conduzida pelo órgão do Estado.

"Eu não recebi ainda [o relatório da CGA], mas recebendo nós vamos tomar todas as providências", disse o governador. "A maioria [dos indicados no relatório] já está afastada. Se tiver alguém que não estiver, será afastado."

Foi uma das poucas vezes que Alckmin sugeriu a demissão de funcionários investigados por suspeita de participação em formação de cartel durante gestões do PSDB em São Paulo. Até então, ele vinha adotando o discurso de que era necessário aguardar o final das investigações para tomar qualquer decisão, sem mencionar que medidas seriam realizadas.

Segundo Alckmin, porém, o processo de demissão não será imediato devido ao fato de que alguns dos envolvidos seriam funcionários de carreira do Estado e, portanto, só podem ser exonerados mediante a abertura de um processo administrativo.

"Como consequência do trabalho da Corregedoria, abre-se o processo administrativo", afirmou.

De acordo com matéria publicada hoje no jornal "Estado de S. Paulo", a CGA sugeriu o afastamento de 15 funcionários envolvidos nas investigações do cartel dos trens.

O órgão havia instaurado em julho do ano passado um procedimento para apurar o envolvimento de membros da administração no esquema. A investigação teve início depois que a Folha de S.Paulo revelou que a multinacional Siemens delatou a existência do cartel a autoridades antitruste.

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