Por Bernardo Mello Franco
RIO DE JANEIRO, RJ, 4 de março (Folhapress) - Pré-candidato ao governo do Rio pelo PMDB, o vice-governador Luiz Fernando Pezão defendeu ontem dois aliados que, segundo a Polícia Federal, teriam recebido propina da empreiteira Camargo Corrêa após o Estado renovar concessão do metrô.
Reportagem publicada nesta semana pela revista "Época" informou que a PF recolheu indícios de corrupção contra o secretário de Governo, Wilson Carlos, e um sócio do governador Sergio Cabral (PMDB), Carlos Emanuel Miranda.
De acordo com a publicação, os dois teriam recebido R$ 2 milhões em propina da Camargo Corrêa - 5% de um contrato de R$ 40 milhões. Os dois negam irregularidades.
Ao chegar ao Sambódromo, Pezão disse que as acusações contra os aliados são inconsistentes.
"Isso é uma notícia de três anos atrás. Já foi tudo arquivado", disse o vice-governador.
Em campanha para se tornar mais conhecido, Pezão voltou à Sapucaí para o segundo dia de desfiles do grupo especial.
Ele está acompanhando a passagem das escolas da pista, ao lado de Cabral e do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
Anteontem, Pezão participou de conversa com Rui Falcão, presidente do PT, que lançará Lindbergh Farias ao governo. O vice disse que não houve acordo e que a ruptura com o PT, que deixou as dias secretarias que ocupava no governo, "não tem volta".
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.03.2014, 09:39:00 Editado em 27.04.2020, 20:18:03
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