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Problema nas alianças estaduais com PT não está restrito ao Rio, diz Cunha

Por Márcio Falcão BRASÍLIA, DF, 6 de março (Folhapress) - Principal porta-voz dos governistas insatisfeitos com o Planalto, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), afirmou hoje que os problemas nas alianças estaduais com o PT não estão restritos

Da Redação

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Publicado em 06.03.2014, 13:00:00 Editado em 27.04.2020, 20:17:57
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Por Márcio Falcão

BRASÍLIA, DF, 6 de março (Folhapress) - Principal porta-voz dos governistas insatisfeitos com o Planalto, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), afirmou hoje que os problemas nas alianças estaduais com o PT não estão restritos ao Rio de Janeiro.

Pelo Twitter, Cunha, que está em viagem ao exterior, afirmou que a composição dos palanques regionais é muito mais complexa. "Ledo engano, acharem que essa discussão da aliança está restrita aos problemas do Rio. A coisa é muito mais complexa", afirmou o líder, sem dar detalhes.

Os principais focos de tensão estão nas montagens das candidaturas estaduais, especialmente no Rio e Ceará, mas há reclamações na Bahia, Maranhão, Paraná e outros redutos eleitorais.

Os insatisfeitos somam mais de 50% dos 742 votos da convenção do PMDB, que pode ser antecipada para o fim do mês para pressionar o governo. Os principais problemas estão no Rio de Janeiro que reúne 74 votos, Maranhão e Amapá de Sarney com 50 votos, Ceará de Eunicio com 51 votos, Bahia de Geddel com 28 votos, Paraná de Requião com 52 votos.

A insatisfação do PMDB com o PT e o Palácio do Planalto foi um dos temas discutidos ontem entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Maior aliado do PT na coalizão dilmista, o PMDB tem ensaiado uma rebelião no Congresso e lidera a criação de um bloco "independente" de oito partidos na Câmara. Segundo interlocutores de Lula, o ex-presidente avalia que Dilma não está sendo hábil na relação com o PMDB.

"Pilantra"

No Rio de Janeiro, o PMDB defende a candidatura do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ao governo do Rio, enquanto o PT trabalha o nome do senador Lindberg Farias. Cunha ainda usou a rede social para rebater o presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, que o criticou, afirmando que ele faz parte "banda podre" do PMDB.

O líder do PMDB na Câmara afirmou que o petista é um "pilantra". "Não vou perder tempo e baixar o nível com um pilantra como esse Quaquá. Ele não é personagem de páginas políticas e sim de paginas policiais. A imprensa devia aproveitar e visitar o que ele está fazendo com o aeroporto de Maricá. É criminoso. Recentemente causou a queda de um avião com mortes porque colocou veículos da prefeitura na pista e impediu que o avião com problemas descesse", disparou. E completou: "Como falei é um caso de polícia e não de politica. Deixo ele para os companheiros do Rio responderem, ele não tem tamanho para isso".

A guerra verbal entre lideranças do PMDB e PT começou após o jornal "O Dia" informar que o presidente do PT Nacional, Rui Falcão, atribuiu a ameaça de peemedebistas em apoiar o senador Aécio Neves (PSDB) aos pedidos de cargo pelos peemedebista ao governo federal. Em resposta, Cunha defendeu que o PMDB antecipe sua convenção e não apoie a reeleição da presidente. Segundo o líder do PMDB na Câmara, a sigla "não é respeitada pelo PT".

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