Inclui a retranca Governo-PMDB 2
SÃO PAULO E TIETÊ, SP, 9 de março (Folhapress) - O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse hoje que, apesar das críticas de alguns peemedebistas ao governo, a maioria do partido deseja "manter o casamento" com o PT e a presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, o diálogo é a chave para amenizar a rebelião entre deputados e senadores da sigla e o Planalto.
Temer afirmou que essa mensagem seria levada hoje para Dilma, na reunião para tratar da crise com o partido, como forma de preservar a aliança com o PT.
A presidente voltou da Bahia para participar do encontro com peemedebistas no Alvorada. Antes de se reunir com a petista, Temer se encontrou no Palácio do Jaburu com os correligionários Renan Calheiros, Valdir Raup e Eunício Oliveira.
Temer disse que somente uma decisão coletiva pode provocar uma mudança significativa no partido.
"Não é A nem B ou C, nem sou eu quem vai dizer se o partido vai para um lado ou para o outro. É a convenção nacional que decide para onde vai o PMDB."
O vice-presidente participou na manhã de hoje da solenidade em homenagem aos 172 anos de emancipação política de sua cidade natal, Tietê (143 km de São Paulo).
Também estiveram presentes o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pré-candidato do PMDB ao governo, Paulo Skaf.
Alckmin assinou um convênio que prevê o investimento de R$ 1,8 milhão para uma obra de saneamento.
Já Skaf renovou o contrato que implantou em 2013 o Sistema Sesi (Serviço Social da Indústria) de ensino no município. A atuação educacional do Sesi e do Senai (Serviço Nacional da Indústria) deve ser bandeira de campanha.
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.03.2014, 20:35:00 Editado em 27.04.2020, 20:17:50
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