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PF indicia ex-diretor da Petrobras na operação Lava Jato

A Polícia Federal (PF) concluiu o relatório da operação Lava Jato, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, e indiciou 46 pessoas, entre elas o ex-diretor da área de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro

Da Redação

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O ex-diretor da área de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, está entre os indiciados
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O ex-diretor da área de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, está entre os indiciados
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.04.2014, 11:32:00 Editado em 27.04.2020, 20:16:01
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A Polícia Federal (PF) concluiu o relatório da operação Lava Jato, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, e indiciou 46 pessoas, entre elas o ex-diretor da área de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef, acusado de ser um dos líderes do negócio.

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Agora caberá ao Ministério Público decidir se oferece denúncia na Justiça contra os acusados. Ao todo, 15 pessoas ligadas ao esquema estão presas, inclusive Youssef e Costa. De acordo com a polícia, o grupo movimentou cerca de R$ 10 bilhões em operações ilegais. Também foi indiciado pela polícia o condenado no mensalão Enivaldo Quadrado, ex-proprietário da corretora Bônus Banval.

Parte da fraude, segundo as investigações, envolvia prestadoras de serviço que tinham contrato com a Petrobras. Os fornecedores fechavam negócio e depois repassavam dinheiro às empresas criadas pelo doleiro. Uma delas, a MO Consultoria, que seria de Youssef, que movimentou R$ 90 milhões entre 2009 e 2013. A propina, de acordo com a polícia, era distribuída para Costa, políticos e partidos.

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A TV Globo teve acesso a informações do relatório da PF que mostram a estrutura do esquema investigado. No documento, a PF destacou que Youssef usava mais de 30 celulares para evitar interceptações. "Quando foi preso, em São Luís, ele estava com sete aparelhos, e em uma das empresas que seriam dele, a GFD Investimentos, já tinham sido apreendidos 27 telefones móveis."

A PF concluiu: "Faz necessário o cruzamento e a análise de 34 celulares para ter a real dimensão da rede de contatos do doleiro."

No âmbito da operação, a Justiça Federal autorizou o sequestro de três hotéis e seis residências de luxo. Foram apreendidos 25 veículos que valem mais de R$ 100 mil cada, cerca de R$ 6 milhões em dinheiro, joias e obras de arte – que serão destinadas nesta semana ao museu Oscar Niemeyer para custódia.

Como nem todo o material apreendido foi analisado, a PF poderá acrescentar informações que podem resultar em novas investigações sobre outros crimes, como fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, evasão de divisas e sonegação de impostos.

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