O Plenário começou a votação nominal e secreta do novo 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados. O candidato indicado pelo PT, partido que tem direito à vaga, é o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), atual líder do governo na Câmara.
Para ser eleito, o candidato precisa do apoio da maioria absoluta dos votos, presentes, no mínimo, 257 deputados (maioria absoluta da Casa). Se eleito, Chinaglia deixará a liderança do governo na Câmara, cargo que é uma indicação da presidente da República, para ocupar a vaga na Mesa Diretora.
Renúncia
A vaga na 1ª Vice-Presidência ocorreu com a renúncia ao cargo pelo deputado André Vargas (PT-PR). Ele abriu mão do cargo porque responde a um processo no Conselho de Ética de Decoro Parlamentar por quebra de decoro parlamentar por conta de suas relações com o doleiro Alberto Youssef, que pagou um jatinho para levar Vargas e a família para passar as férias em João Pessoa (PB) no final do ano passado. Alberto Youssef foi preso pela operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Na carta de renúncia, oficializada em 16 de abril, Vargas diz que renunciou ao cargo para se concentrar em sua defesa sem prejudicar o andamento dos trabalhos da Mesa.
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