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2 - Michel Temer entra em campo para garantir apoio de Skaf a Dilma em SP

GABRIELA GUERREIRO BRASÍLIA, DF - O comando nacional do PMDB entrou em campo para garantir à presidente Dilma Rousseff apoio em São Paulo, onde o candidato peemedebista ao governo, Paulo Skaf, resiste em oferecer espaço para a campanha da petista. Cand

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.07.2014, 19:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:11:13
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GABRIELA GUERREIRO
BRASÍLIA, DF - O comando nacional do PMDB entrou em campo para garantir à presidente Dilma Rousseff apoio em São Paulo, onde o candidato peemedebista ao governo, Paulo Skaf, resiste em oferecer espaço para a campanha da petista.
Candidato à reeleição na chapa de Dilma, o vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (23) que Skaf vai participar ativamente da campanha, mantendo "respeito" à candidatura de Alexandre Padilha (PT) ao governo do Estado.
A ordem no PMDB é priorizar a candidatura de Dilma à Presidência, por isso o partido espera de Skaf a postura de apoio à petista - que vai decidir se subirá no seu palanque e no de Padilha, ou se vai manter-se neutra na disputa estadual.
"Ele vai participar [da campanha de Dilma]. Evidentemente, há sempre uma palavra de certo respeito pelas circunstâncias do PT lá em São Paulo de ter um candidato. Nem ele [Skaf], nem eu, nem os colegas do PMDB poderão dizer: aqui é tudo da Dilma, ou não podemos autorizar outro palanque. Temos que respeitar a decisão dela", afirmou Temer.
A decisão sobre os Estados onde há palanques múltiplos para a presidente será tomada caso a caso pelos partidos da coligação. Em São Paulo, onde a presidente estaria tecnicamente empatada com o senador Aécio Neves (PSDB), os peemedebistas avaliam ser necessário aproveitar o palanque de Skaf, apontado como segundo nas intenções de votos, atrás de Geraldo Alckmin (PSDB).
"Vai depender muito da estratégia da presidente. Há Estados em que ela tem até quatro apoios, como o Rio. Precisa verificar como fazer", disse Temer.
Segundo o vice, o PMDB vai realizar encontro em agosto para reunir a militância da sigla em São Paulo, além de prefeitos, vereadores e candidatos, num ato político com cerca de três mil pessoas favoráveis à candidatura de Dilma.
O encontro organizado pelo PMDB vai ocorrer em Jales, interior de São Paulo. A sigla ainda vai definir se ele será no dia 23 ou 30, a depender da agenda de Dilma.
Amanhã, Dilma vai ao Rio participar de jantar organizado pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) com prefeitos do Estado que apoiam a petista. Embora o movimento "Aezão" reúna peemedebistas favoráveis ao apoio de Pezão a Aécio, Temer disse que a divisão de forças no Estado vai ser administrada "de acordo com as circunstâncias".
Em Estados onde o PMDB apoia oficialmente outros candidatos, que não Dilma, Temer disse que haverá a "junção" de outros candidatos peemedebistas para garantir palanque à petista.
"É o caso do Espírito Santo, onde está havendo uma junção de vários peemedebistas que vão dar palanque à nossa chapa. No Rio Grande do Sul, o candidato do PMDB apoia outro candidato. O que vai acontecer? Teremos um grande comitê lá que tem o candidato ao governador do PMDB, a candidata Dilma e o candidato Michel, tudo num comitê só. E grande parte do PMDB do RS está apoiando exatamente essa chapa", disse Temer.
O vice-presidente afirmou que o PMDB vai ocupar espaço "muito efetivo" na campanha presidencial, com "sólida presença" nos programas eleitorais. "O nosso protagonismo agora certamente será maior. Já o foi no passado, mas hoje será maior. A aliança PT-PMDB solidificou-se de uma tal maneira que haverá um tratamento igualitário nessa campanha", disse Temer.
NORDESTE
O vice-presidente afirmou que vai fazer campanha "solo", separado de Dilma, para garantir a presença de membros da chapa em Estados diversos. Nesta quinta-feira (24), Temer dá a largada na Paraíba, onde sobe no palanque do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), candidato ao governo do Estado.
Temer pretende visitar todos os Estados governados pelo PMDB, especialmente no Nordeste, numa estratégia para tentar manter a fidelidade do eleitorado a Dilma - uma vez que chapa teme perder espaço com a candidatura de Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco.
"Nosso projeto é diminuir a perda de votos no Nordeste retirados pelo Campos. Queremos manter o patamar de votos, o que só acontece fortalecendo palanques regionais", afirmou Vital.

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