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ATUALIZADA - Marina é anunciada pelo PSB, mas não subirá em palanque que não chancelou

RANIER BRAGON, NATUZA NERY E MARINA DIAS BRASÍLIA, DF - O PSB aprovou por aclamação na noite desta quarta-feira (20) o nome de Marina Silva para a Presidência e, em suas primeira manifestações como candidata, a ex-senadora afirmou que honrará os compromi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.08.2014, 23:01:00 Editado em 27.04.2020, 20:10:25
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RANIER BRAGON, NATUZA NERY E MARINA DIAS
BRASÍLIA, DF - O PSB aprovou por aclamação na noite desta quarta-feira (20) o nome de Marina Silva para a Presidência e, em suas primeira manifestações como candidata, a ex-senadora afirmou que honrará os compromissos assumidos por Eduardo Campos, mas não fará campanha para os candidatos a governador que não avalizou.
"Sob a liderança de Eduardo conseguimos 14 Estados em que temos candidaturas em que a Rede [grupo político de Marina] e o PSB estão de acordo. [...] Foi decidido que [...] o PSB tinha o direito de ter essas alianças e que eu seria preservada de ter que apoiá-las", afirmou Marina.
Após fracassar na tentativa de criação de seu partido, a Rede, Marina aderiu ao PSB em outubro, virou vice na chapa de Eduardo Campos (PSB), mas criticou publicamente alianças feitas pelo PSB em Estados. Entre elas São Paulo, em que o partido apoia a reeleição do tucano Geraldo Alckmin, e no Rio, em que apoia o petista Lindberg Farias.
Marina defendia nesses Estados nomes novos, desvinculados dos tradicionais partidos.
"Nesse momento permanece o mesmo enquadre que fizemos. O PSB mantêm suas alianças e o Beto [Albuquerque, vice em sua chapa] representará o PSB junto a essas alianças. Essa a foi a construção que fizemos e obviamente é a construção que será mantida. [...] Eu continuo preservada de acordo com aquilo que havíamos dito que faríamos.
Questionada se essa posição não representa uma contradição em sua própria chapa e não confundiria o eleitor, Marina indicou acreditar que o eleitor não precisa de intermediários para saber em quem votará nos Estados.
Marina foi escolhida candidata pelo PSB sete dias depois do acidente aéreo que matou Eduardo Campos. O partido esteve reunido durante toda essa quarta-feira em Brasília, na sua fundação e em sua sede principal.
Ao ser apresentada como candidata, Marina fez um discurso em que frisou que pretende levar adiante o legado deixado por Eduardo Campos, incluindo todos os compromissos firmados pela campanha. Ela encerrou sua fala com uma das últimas frases que ele disse, a de que as pessoas não podem desistir do Brasil. Em pelo menos dois momentos, ela demonstrou estar muito emocionada e segurou o choro.
Marina fez várias referências a Eduardo, dizendo que o Brasil passou a conhecê-lo melhor após sua morte. "Não temos o direito de amesquinhá-lo. Nossa palavra de ordem agora nesse momento é crescer."
Atendendo a uma pressão do PSB, a candidata também afirmou que considera sua participação na legenda "tão importante" quanto a tarefa de criar o seu próprio partido político.
Marina disse considerar que nesse momento acolhe o PSB em um momento difícil, de perda de seu candidato e presidente nacional, da mesma forma que foi acolhida em outubro pelo partido, quando fracassou a tentativa de criar sua própria legenda.
O primeiro ato público de Marina como candidata à Presidência será uma caminhada em Recife, neste sábado (23).
O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), vice de Marina, foi o responsável por fazer as principais críticas ao governo Dilma Rousseff e ao candidato do PSDB, Aécio Neves. Sua fala também abrigou o momento cômico do ato. Até então candidato ao Senado por seu Estado, ele disse, em um ato falho, que ele e Marina possuem todas as condições para "governar o Rio Grande".

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