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STF pede para Procuradoria se manifestar sobre Collor e Youssef

BRASÍLIA, DF - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki enviou para a Procuradoria-Geral da República, no início do mês, documentos da Justiça Federal do Paraná que citam depósitos do doleiro Alberto Youssef para o senador Fernando Coll

Da Redação

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À esquerda Fernando Collor, suspeito de envolvimento com o doleiro (à direita) Alberto Youssef
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À esquerda Fernando Collor, suspeito de envolvimento com o doleiro (à direita) Alberto Youssef
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.08.2014, 16:55:00 Editado em 27.04.2020, 20:10:19
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BRASÍLIA, DF - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki enviou para a Procuradoria-Geral da República, no início do mês, documentos da Justiça Federal do Paraná que citam depósitos do doleiro Alberto Youssef para o senador Fernando Collor (PTB-AL), no valor de R$ 50 mil. Com isso, o Ministério Público terá de dizer se quer abrir um inquérito para investigar o parlamentar.

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No despacho do gabinete de Zavascki, também foi informado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que no material da Justiça Federal do Paraná há "provas pertinentes ao possível envolvimento" do deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) "em parcelas dos crimes".

Não há prazo para o Ministério Público se manifestar. Na prática, a partir dos indícios ou provas que encontrar no material que recebeu, Janot terá de dizer a Teori se quer ou não a abertura de uma investigação para apurar o envolvimento dos dois parlamentares com Youssef.

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Caso opte pela investigação, Janot poderá pedir para ouvir envolvidos no caso e solicitar quebras de sigilos telefônicos, bancários e fiscais, por exemplo

Caberá, então, a Teori aceitar ou não pedido. A praxe do STF, no entanto, é de sempre autorizar a abertura de inquéritos quando solicitados pelo procurador-geral da República.

Flagrado na operação Lava Jato da Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef está preso acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que movimento cerca de R$ 10 bilhões.

Em maio, quando os depósitos foram revelados, Collor negou conhecer o doleiro ou manter qualquer relacionamento, político ou profissional, com ele.

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