Atacado em debate, Alckmin reforça propaganda sobre segurança pública

JOSÉ MARQUES
SÃO PAULO, SP - O governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, reforçou na propaganda de rádio desta quarta-feira (27) a estratégia de afirmar que tem "pulso firme" para diminuir a violência. "No meu governo, o combate ao crime não tem trégua. A luta é diária para garantir segurança a você e à sua família", disse o tucano.
Durante debate promovido por Folha, UOL (ambos do Grupo Folha), Jovem Pan e SBT na segunda-feira (25), os principais adversários de Alckmin entraram suas críticas à política de segurança pública de São Paulo. Paulo Skaf (PMDB) explorou o aumento de índices de criminalidade na gestão de Alckmin. Alexandre Padilha (PT), por sua vez, fez críticas à polícia e chegou a dizer que ela "assassina os negros".
O tema já havia sido tratado em programa de rádio, na segunda, e da televisão, semana passada. A segurança pública e a crise hídrica são os dois temas mais atacados por adversários de campanha do candidato à reeleição.
Alckmin voltou a falar do programa Detecta, que monitora crimes em tempo real, anunciado em abril e ainda não totalmente implantado. No rádio, o governador prometeu que o sistema estará funcionando "em todo o Estado" até o fim do ano.
Outra tática repetida na propaganda de Alckmin é dizer que "não adianta a polícia prender" se a "lei é frouxa" e imputar ao Congresso a responsabilidade pela segurança pública. O governador afirma que cobra a aprovação de lei que aumenta de três para oito anos o período de detenção para menores que cometeram crimes hediondos.
PADILHA E SKAF
O candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha, prometeu no rádio a criação de uma "rede de saúde três em um", com consultas, exames e cirurgias em um só lugar. O peemedebista Paulo Skaf reprisou a propaganda da segunda, sobre educação.