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Aécio diz que sua campanha terá de se adaptar

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, admitiu nesta sexta-feira que sua campanha terá de se adaptar à nova realidade do cenário eleitoral, que teve uma reviravolta com a morte do ex-governador Eduardo Campos e a entrada da ex-senado

Da Redação

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Aécio diz que sua campanha terá de se adaptar
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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.08.2014, 19:32:02 Editado em 27.04.2020, 20:09:53
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, admitiu nesta sexta-feira que sua campanha terá de se adaptar à nova realidade do cenário eleitoral, que teve uma reviravolta com a morte do ex-governador Eduardo Campos e a entrada da ex-senadora Marina Silva como cabeça de chapa do PSB. A ex-senadora ultrapassou Aécio nas recentes pesquisas de intenção de voto e ameaça seus planos de disputar o segundo turno das eleições presidenciais.

Apesar da avaliação do crescimento de Marina Silva, o tucano disse que continua confiante de que disputará o segundo turno. "Tenho enorme confiança de que, no momento da decisão, prevalecendo a razão, vamos estar não apenas no segundo turno, mas vamos vencer as eleições. Tem um quadro novo, a partir do falecimento do meu amigo governador Eduardo Campos. E agora temos que nos adaptar a essa nova realidade. Estou absolutamente sereno e convencido de que as melhores propostas para o Brasil mudar de verdade, quem as têm somos nós."

Em visita à Linha 15-Prata do Metrô (o monotrilho, na Estação Vila Prudente), ao lado do governador de São Paulo e candidato à reeleição pelo PSDB, Geraldo Alckmin, Aécio afirmou que pretende fazer cobranças não apenas à presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, mas à sua nova adversária. "Sobre a forma como pretendem governar, quais os valores que pretendem conduzir à frente do governo, mas, sobretudo, de que forma vão tirar (o País) dessa aguda recessão". E voltou a dizer, numa alusão à falta de experiência de Marina em cargo executivo: "O Brasil não é para amadores."

Indagado sobre sua expectativa para a pesquisa Datafolha que será divulgada hoje à noite, o tucano disse acreditar que não há razão para uma mudança abrupta no quadro. Contudo, disse "conviver bem" com este cenário. "Vamos, daqui por diante, cada vez mais clarear as nossas propostas para que as pessoas possam entendê-las", argumentou, reiterando que pretende cobrar das outras candidaturas que também externem suas propostas para o País. "Não é possível que possamos caminhar para outra direção sem sabermos que direção é essa."

Ao falar de sua candidatura, Aécio disse mais uma vez que tem um projeto consistente para o Brasil, que não é improvisado. "É um projeto constituído com ideias e com pessoas capazes de transformar essas ideias em realidade. A grande questão que se colocará daqui em diante é: que mudanças queremos para o Brasil? A mudança do improviso ou a mudança consistente, verdadeira? A mudança que pode levar o Brasil a um novo patamar de desenvolvimento?", indagou.

Alckmin

O governador Geraldo Alckmin comentou, ao lado de Aécio, o fato de o vice na chapa presidencial de Marina Silva, Beto Albuquerque (PSB-RS), ter aparecido em seu programa eleitoral pedindo votos e dizendo que o governador de São Paulo era 'exemplo' para Eduardo Campos. O vice do tucano é o pessebista Márcio França. "Não tem nenhum problema, quem é do PSB apoia seu candidato, que é a Marina, nós do PSDB apoiamos o nosso candidato, que é o Aécio Neves. Todos vão aparecer no meu programa", disse. "Beto queria vir nos visitar, mas fiquei doente, acabei nem podendo recebê-lo. Ele queria agradecer todo o esforço que foi feito em razão do acidente que vitimou Eduardo Campos e é obvio que o PSB nos apoia, já que meu candidato a vice governador é o Márcio França", justificou Alckmin.

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