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2 - Juiz do AP que suspendeu TV a pedido de governador doou para campanha

DIÓGENES CAMPANHA SÃO PAULO, SP - O desembargador que mandou suspender o sinal de uma rede de rádios e TVs no Amapá, após um pedido da coligação do governador Camilo Capiberibe (PSB), doou R$ 1.450 para a campanha do candidato do PSB em 2010. Carlos Au

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.09.2014, 19:25:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:45
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DIÓGENES CAMPANHA
SÃO PAULO, SP - O desembargador que mandou suspender o sinal de uma rede de rádios e TVs no Amapá, após um pedido da coligação do governador Camilo Capiberibe (PSB), doou R$ 1.450 para a campanha do candidato do PSB em 2010.
Carlos Augusto Tork de Oliveira, do TRE-AP (Tribunal Regional Eleitoral do Amapá), também destinou R$ 5.000 em 2010 ao pai do governador, João Capiberibe (PSB), que se elegeu senador.
As doações estão registradas nas prestações de contas que os candidatos apresentaram à Justiça Eleitoral.
A decisão de sexta-feira (29) retirou do ar a programação das emissoras do grupo Beija-Flor, retransmissora da RedeTV! e da Rede Brasil no Estado, até 5 de outubro.
O desembargador atendeu pedido da coligação de Capiberibe, que tenta a reeleição ao governo, e considerou que as duas emissoras de TV e 16 rádios do grupo Beija-Flor favorecem a coligação do candidato ao governo Waldez Góes (PDT) e de Gilvam Pinheiro Borges (PMDB), candidato ao Senado e cuja família é proprietária do grupo de comunicação.
A ordem de suspensão da programação, contudo, foi derrubada nesta segunda-feira (1) por outro juiz eleitoral do Amapá, que não obstante determinou que a rede de mídia não cite nenhum candidato às eleições deste ano até o julgamento definitivo da questão pelo TRE-AP.
A defesa de Gilvam Borges e da rede de comunicação pretendem pedir a suspeição de Carlos Tork de Oliveira por ter feito doações eleitorais aos Capiberibe há quatro anos.
Em março passado, ele foi nomeado desembargador do Tribunal de Justiça do Amapá pelo governador para ocupar a vaga na corte que é destinada à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pelo chamado quinto constitucional.
Tork era o terceiro colocado entre seis advogados indicados pela OAB para o TJ. O tribunal reduziu a relação para três nomes ao enviá-la para a escolha do governador.
A reportagem tentou falar com o desembargador por meio da assessoria do TRE, mas a corte informou que ele não irá se manifestar sobre o caso.

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