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Marina se esquiva de perguntas sobre sua proposta de acesso universal à web

MARINA DIAS SÃO PAULO, SP - A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, foi questionada nesta segunda-feira (22) sobre suas propostas a respeito do acesso universal à internet de banda larga, uma das principais bandeiras de sua campanha,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.09.2014, 21:03:00 Editado em 27.04.2020, 20:08:31
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MARINA DIAS
SÃO PAULO, SP - A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, foi questionada nesta segunda-feira (22) sobre suas propostas a respeito do acesso universal à internet de banda larga, uma das principais bandeiras de sua campanha, mas preferiu não responder ou esclarecer as metas indicadas em seu programa de governo.
No debate "Diálogos Conectados", em São Paulo, do qual já participou a presidente Dilma Rousseff (PT), Marina foi perguntada sobre como aproveitar as redes fixas públicas já existentes, responsáveis hoje por 50% do provimento da banda larga no país, e também sobre o papel da Telebras na universalização da rede.
A ex-ministra não respondeu e tratou de outros assuntos em sua exposição, como os ataques que vem sofrendo dos adversários na corrida presidencial. "Não fizemos a discussão com essa profundidade que vocês estão colocando. Ainda estamos no debate", afirmou.
Uma das participantes da mesa, a advogada Flávia Lefèvre, do Proteste, disse que "não há nenhuma referência" a "temas fundamentais" para o setor no programa de governo da pessebista e que a discussão é importante visto que a infraestrutura atual da rede fixa está estimada em R$ 74 bilhões.
Sem dar detalhes de como executará o projeto, Marina defendeu o acesso à internet de banda larga "como direito e um serviço essencial" para a população e afirmou que será por meio de plataformas digitais que o eleitor conseguirá acompanhar as ações do governo e "melhorar a qualidade da política, da gestão pública e o processo de inclusão".
Os especialistas ponderaram, porém, a dificuldade dessa fiscalização ser feita via internet móvel, mais comum atualmente, com a eficiência necessária.
MARCO CIVIL DA INTERNET
Pedro Ekman, representante do Intervozes na mesa, disse que o PPS, partido aliado a Marina, votou contra o Marco Civil da Internet, aprovado em abril no Congresso, e que o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), candidato a vice na chapa ao Planalto, chamou o documento de "marco servil da internet".
Marina inicialmente não comentou a posição de Beto e disse que o marco foi "uma conquista da sociedade brasileira que não pode ser apropriada por nenhum grupo".
Minutos depois, a candidata foi alertada por assessores e saiu em defesa do aliado. Disse que não queria que fosse cometida uma "injustiça" e que Beto "sempre defendeu o marco".
INDEFINIÇÃO
Os seis especialistas que participaram da mesa com Marina afirmaram ao final do debate que as respostas da candidata foram "vagas" e que "ela não conseguiu aprofundar nenhuma das questões".
"A marca foi a indefinição, disse Renata Mielli, do Barão de Itararé.
Todos, porém, disseram que enxergam em Marina uma possibilidade para o debate e que irão "pressionar" a pessebista para que ela inclua as demandas do setor em seu programa de governo.
Em comparação à presidente Dilma, os especialistas destacaram "mais objetividade e maior conhecimento do assunto" por parte da petista, mas nem ela nem Marina se comprometeram com o decreto para universalizar a banda larga, principal bandeira dos movimentos. Dilma propôs, sem dar detalhes, uma lei para isso.

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