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No RS, líder nas pesquisas sobe o tom contra governador em debate

FELIPE BÄCHTOLD PORTO ALEGRE, RS - O debate entre os candidatos a governador do Rio Grande do Sul na noite desta terça-feira (30) foi marcado por uma ofensiva da candidata do PP, Ana Amélia Lemos, que liderou a maioria das pesquisas já feitas, contra seu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.10.2014, 01:00:00 Editado em 27.04.2020, 20:07:59
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FELIPE BÄCHTOLD
PORTO ALEGRE, RS - O debate entre os candidatos a governador do Rio Grande do Sul na noite desta terça-feira (30) foi marcado por uma ofensiva da candidata do PP, Ana Amélia Lemos, que liderou a maioria das pesquisas já feitas, contra seus dois principais adversários.
Ana Amélia apareceu empatada com o governador Tarso Genro (PT) no último Datafolha e, até então, vinha adotando uma linha pouco combativa. No debate, ela decidiu ampliar críticas ao petista e ao peemedebista José Ivo Sartori.
Um dos momentos mais tensos do encontro ocorreu logo no início do programa, quando ela afirmou que o governo fez uma "maracutaia" com dinheiro público ao usar verba da educação para um evento de gastronomia não realizado.
Tarso respondeu que a candidata representa o governo da tucana Yeda Crusius (2007-2010), que, disse, "envergonhou" o Estado.
Em outro momento do debate, o petista afirmou que a candidata teve um cargo público em que recebeu salário sem trabalhar. Ana Amélia, que foi funcionária comissionada no Senado nos anos 80, disse que é vítima de "mentiras" e "boatos".
Tarso afirmou ainda que há risco de interrupção dos investimentos do governo federal no Estado e que o Rio Grande do Sul está "muito melhor do que antes".
Na pesquisa do Datafolha divulgada na semana passada, os dois candidatos tiveram 31% das intenções de voto. Sartori teve 17%.
O peemedebista fez críticas à gestão das finanças por Tarso e disse que a proposta do adversário sobre o assunto não tem sustentação.
Ana Amélia disse que o candidato do PMDB cogita privatizar o banco estatal do Estado, o Banrisul.
O pedetista Vieira da Cunha, que está em quarto lugar nas pesquisas, usou a maior parte de suas intervenções para criticar Tarso. Disse que o Estado está "ingovernável" e que os resultados na segurança pública são "pífios".
Casos nacionais de corrupção, como o mensalão e as suspeitas sobre a Petrobras, também foram abordados nas discussões.
O candidato do PSOL, Roberto Robaina, perguntou ao candidato do PRTB, Edison Estivalete, sobre as declarações do presidenciável Levy Fidelix, também do PRTB, a respeito dos homossexuais no último domingo.
Estivalete disse ser contra ao casamento de pessoas do mesmo sexo em CTGs (Centro de Tradições Gaúcha). No início do mês, um centro desse tipo que receberia um casamento gay foi incendiado no interior do Estado.

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