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CPI da Petrobras vai pedir novamente ao STF acesso à delação de Paulo Roberto Costa

GABRIELA GUERREIRO BRASÍLIA, DF - A CPI mista da Petrobras vai pedir novamente ao STF (Supremo Tribunal Federal) acesso à delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Como o relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Teori Zavasck

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.10.2014, 12:45:00 Editado em 27.04.2020, 20:07:57
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GABRIELA GUERREIRO
BRASÍLIA, DF - A CPI mista da Petrobras vai pedir novamente ao STF (Supremo Tribunal Federal) acesso à delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Como o relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, homologou o acordo de delação premiada do ex-diretor, a cúpula da CPI argumenta que agora tem o direito de ter acesso à íntegra das informações.
"A minha convicção é que, como a delação está homologada, passa a fazer parte dos autos. Administrativamente, é nosso direito receber os resultados", disse à reportagem o presidente da CPI da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
No dia 23, Teori e o presidente do STF, Ricardo Lewandowsky, negaram à CPI acesso aos depoimentos de Paulo Roberto com o argumento de que as informações só poderiam ser compartilhadas com o colegiado depois que o Ministério Público comprovasse as denúncias feitas por Costa, e os dados fossem incluídos na ação penal que correrá no Supremo.
A decisão de Teori, datada de 29 de setembro, foi encaminhada à Justiça do Paraná que investiga o caso.
A homologação foi pedida pelo Ministério Público Federal. Segundo o MPF, foi possível "identificar um conjunto de pessoas físicas e jurídicas envolvidas em operações ilícitas" na investigação envolvendo irregularidades na Petrobras.
Se Teori negar à CPI o acesso à delação, os integrantes da comissão de inquérito não descartam recorrer ao plenário do STF. Mas vão esperar inicialmente a resposta do relator antes de partirem para medidas que consideram mais "drásticas".
O juiz federal Sergio Moro, da Justiça do Paraná, também negou o acesso da CPI à parte da delação que corre naquela instância, que não cita políticos com foro privilegiado. A razão da negativa da Justiça do Paraná é o fato de a delação ser protegida por sigilo, que seria anulada caso seu teor fosse conhecido antes da conclusão do julgamento.
O juiz liberou, no entanto, o depoimento da contadora Meire Poza, que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef, para a CPI da Petrobras. A contadora relatou que Youssef recebeu de empreiteiras por serviços de consultoria que não prestou.
Paulo Roberto deve ser solto nesta quarta-feira (1º) e cumprirá prisão domiciliar no Rio.

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