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Presidente afirma ainda não saber quem cometeu desvio de dinheiro na Petrobras

MARINA DIAS SÃO PAULO, SP - A presidente Dilma Rousseff (PT) disse neste domingo (19) que, apesar de existirem "indícios claros" de que houve desvio de dinheiro na Petrobras, ainda não se sabe "quem de fato cometeu esses crimes". A declaração foi dada e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.10.2014, 19:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:45
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MARINA DIAS
SÃO PAULO, SP - A presidente Dilma Rousseff (PT) disse neste domingo (19) que, apesar de existirem "indícios claros" de que houve desvio de dinheiro na Petrobras, ainda não se sabe "quem de fato cometeu esses crimes".
A declaração foi dada em entrevista coletiva de imprensa em um hotel na região central de São Paulo após a petista ter sido questionada sobre o suposto envolvimento de sua ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, no escândalo da estatal.
"Os indícios são claros de que houve desvio, senão não teria havido delação premiada [do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa], nem essa investigação. Mas não sei, nem aqui ninguém sabe, quanto [foi desviado], nem quem [desviou]", declarou a presidente.
Para Dilma, todas as informações que existem até agora sobre o caso são provenientes de "vazamentos de todos os lados". E, apesar de ponderar que não se sabe se "os vazamentos são ou não efetivos", afirmou que "se forem consistentes, todo mundo está comprometido".
Dilma afirmou ainda que irá tomar "todas a medidas" para garantir o ressarcimento da Petrobras e "para que quem desviou o dinheiro seja punido". A petista chegou a pedir acesso às informações da delação ao Ministério Público e ao ministro Teori Zavascki, do STF, responsável pelo processo, mas ambos alegaram "sigilo" da operação.
"Se eu não posso saber o que foi revelado na delação por que alguém pode?", questionou ao se referir aos vazamentos. "Eu tenho interesse em proteger o governo disso. Quero tomar as providências para que o governo não sofra consequências", completou a presidente.
DEBATE
Questionada sobre se o clima belicoso do debate no SBT, na semana passada, iria se repetir no embate deste domingo (19), na Record, a presidente respondeu que tem "muitas propostas para apresentar", mas "é impossível escutar agressões, preconceitos e desrespeito sem responder".
Dilma afirmou que o comportamento de seu adversário no debate do SBT, quando Aécio Neves (PSDB) a chamou de "leviana", foi igual ao que o candidato tucano teve com Luciana Genro (PSOL) no debate da Rede Globo, no primeiro turno.
"É uma acusação grave para a mulher, tem de aprender a respeitar as mulheres. Com mulher não pode ser assim. Nós não fazemos isso", completou Dilma.

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