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Aécio minimiza decisão do TSE sobre corte de tempo na TV

LUCAS REIS, ENVIADO ESPECIAL BELÉM, PA - O presidenciável Aécio Neves (PSDB) minimizou nesta segunda-feira (20) a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que retirou dois minutos e 30 segundos das inserções da campanha do PSDB na TV por causa de ata

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.10.2014, 22:33:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:43
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LUCAS REIS, ENVIADO ESPECIAL
BELÉM, PA - O presidenciável Aécio Neves (PSDB) minimizou nesta segunda-feira (20) a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que retirou dois minutos e 30 segundos das inserções da campanha do PSDB na TV por causa de ataques contra Dilma Rousseff (PT).
Questionado se a decisão contradiz seu discurso de condenação aos ataques na campanha, Aécio comparou as sanções sofridas por seu partido e pelo PT, que na mesma decisão perdeu quatro minutos das inserções na TV e 36 segundos no rádio.
"Não é contradição. Se você está bem informado, [o TSE] retirou mais [tempo] dela do que nosso", disse o tucano em entrevista em Belém, onde esteve na noite desta segunda.
"No segundo turno, o programa de Dilma produziu 22 inserções, sendo 19 me atacando. Isso responde sua pergunta", afirmou.
O ministro Admar Gonzaga suspendeu as propagandas de Dilma e Aécio com base na nova jurisprudência do tribunal, que proíbe ataques no horário eleitoral no rádio e na TV.
Ao lado do ex-jogador Ronaldo Fenômeno e da cantora Fafá de Belém, Aécio reforçou as críticas ao tom adotado pelo PT na campanha.
"Nossa adversária prefere sempre a comparação com o passado, esquecendo que o passado são eles. Talvez por isso eles prefiram fazer a campanha da desconstrução, dos ataques vis, como fizeram com Eduardo Campos, Marina e comigo", afirmou.
"Este é o governo dos anúncios. Apenas 13% do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] foram executados. Se você olhar e voltar quatro anos atrás, vai encontrar 80% dos mesmos compromissos que foram anunciados lá e não foram realizados até agora. Este governo demonizou por dez anos as parcerias com o setor privado, por isso atrasou obras em todo o Brasil."
Aécio reforçou a campanha do governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), que disputa a reeleição. Desde o início do segundo turno, diferentemente do primeiro turno, a imagem de Aécio é presença obrigatória na propaganda de Jatene.
Fez promessas locais, citando hidrovias e a exploração mineral no Pará, além de compromissos envolvendo a preservação da Amazônia.
Após a entrevista, o tucano participou de comício, onde discursou por apenas sete minutos --sua voz começou a falhar ao final de sua fala.
Ao público presente, justificou sua presença em Belém à "irmandade" com Minas Gerais. "Eu poderia estar em vários Estados inaugurando essa última semana de eleições, mas escolhi Minas e Pará. São Estados irmãos, na matriz econômica, os maiores produtores minerais do país", disse.
E encerrou reforçando a "oportunidade de tirar o PT" do governo.
"Temos nas mãos a oportunidade que não temos o direito de perder, que é tirar o PT do governo, levar o Brasil para sua libertação. Não vamos aceitar essa perversa tentativa que fazem de nos dividir como se fôssemos povos diferentes", afirmou.
CAMPANHA NO PARÁ
Segundo pesquisa Ibope divulgada no sábado (18), Simão Jatene e Helder Barbalho (PMDB) estão tecnicamente empatados na corrida pelo governo do Pará.
O peemedebista, com 48% das intenções de voto, está numericamente à frente do governador tucano, que tem 45%. Considerando votos válidos, Barbalho tem 53%, e Jatene alcança 48%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
No primeiro turno, a diferença entre eles foi de apenas 1,4 ponto percentual. Barbalho obteve 49,88% dos votos, contra 48,48% do atual governador.

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