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Policiais federais suspendem paralisação de três dias

BRASÍLIA, DF - Peritos, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal suspenderam a paralisação de 72 horas prevista para começar nesta quarta-feira (22).Os últimos a desistir dos protestos foram os peritos, que passaram a manhã reunidos com rep

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.10.2014, 19:53:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:38
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BRASÍLIA, DF - Peritos, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal suspenderam a paralisação de 72 horas prevista para começar nesta quarta-feira (22).

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Os últimos a desistir dos protestos foram os peritos, que passaram a manhã reunidos com representantes do Ministério da Justiça. Eles dizem que a suspensão é temporária e depende de um aceno da pasta para atender aos pleitos da categoria.

A greve foi considerada ilegal pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) que, na noite de terça (21), concedeu uma liminar (decisão provisória) a pedido da União fixando multa em R$ 500 mil mensais a ser paga pelos sindicatos caso os policiais cruzassem os braços.

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Em troca da suspensão da greve, os policiais dizem que o governo prometeu negociar mudanças na medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff na semana passada e considerada pró-delegados.

Os representantes dos agentes já sinalizavam que desistiram do protesto antes mesmo da decisão judicial. Os representantes dos peritos, que alegavam não ter sido notificados da liminar, suspenderam temporariamente diante da promessa de que serão recebidos pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).

O texto da medida dividiu a categoria. Já em vigor, prevê novas exigências para a seleção de delegados, como experiência judicial ou policial de três anos. Determina ainda que só delegados em fim de carreira podem ocupar o cargo de diretor-geral da corporação. Diz também que delegados "são responsáveis pela direção das atividades do órgão".

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Os demais integrantes da corporação acham que essa redação limita os cargos de chefia aos delegados, em detrimento dos demais. Tanto o governo quanto os representantes dos delegados negam que esses cargos sejam exclusivos dos delegados.

O Ministério da Justiça divulgou nota se comprometendo a se esforçar para mudar a redação do texto para deixar claro que peritos, agentes e escrivães podem continuar ocupando cargos de direção e chefia. Prometeu ainda se empenhar para aprovar outra medida provisória, que garante o reajuste salarial para a categoria e reconhece o nível superior para todos os cargos da carreira da PF.

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