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Dívida marca último debate

DIÓGENES CAMPANHA E FELIPE BÄCHTOLD PORTO ALEGRE, RS - O último debate entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, na noite desta quinta-feira (23), foi marcado pela repetição das principais discussões da campanha, como a situação fiscal do Esta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.10.2014, 13:55:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:34
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DIÓGENES CAMPANHA E FELIPE BÄCHTOLD
PORTO ALEGRE, RS - O último debate entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, na noite desta quinta-feira (23), foi marcado pela repetição das principais discussões da campanha, como a situação fiscal do Estado, e pela tentativa do governador Tarso Genro (PT), em desvantagem nas pesquisas, de apontar fragilidades no adversário José Ivo Sartori (PMDB).
Desde o início do encontro promovido pela RBS, afiliada da Rede Globo, o petista seguiu a estratégia, adotadas no segundo turno, de afirmar que o líder da disputa não tem propostas e de ligá-lo aos governos anteriores, de Germano Rigotto (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB). Já Sartori acusou Tarso de não cumprir as promessas feitas em 2010.
A dívida pública, que é duas vezes maior do que a receita anual do Rio Grande do Sul, ocupou a maior parte das intervenções dos candidatos. Tarso disse que o adversário não detalha os cortes que pretende fazer no Orçamento e o acusou de querer promover "arrocho salarial" e diminuir investimentos na área social.
Sartori afirmou que não tem elementos suficientes sobre as finanças do Estado porque falta transparência ao governo. "Existe uma caixa preta que nós vamos abrir se ganharmos a eleição", declarou
Por várias vezes, Tarso disse que o peemedebista não queria discutir o tema porque "não tinha estratégia" ou "não foi orientado" para isso.
Os candidatos também levaram temas nacionais ao debate. Durante uma questão sobre corrupção, Sartori citou o mensalão e perguntou como Tarso se sentia ao ver "antigos companheiros processados e presos por desviarem dinheiro dos contribuinte".
"Da mesma forma como o senhor se sente vendo companheiros do seu partido processados e presos por desvios aqui no Estado", respondeu o petista.
Na discussão sobre saúde, Tarso atacou o presidenciável Aécio Neves, do PSDB, a quem Sartori declarou apoio. Disse que o tucano é contra o programa Mais Médicos e "se comprometeu com as corporações a acabar com o programa".
Satori ainda se desculpou pela entrevista, no início da semana, em que fez piada sobre o pagamento do piso nacional do magistério. "Se ficou em algum momento parecendo que ofendi os professores, eu estava dizendo que o Tarso prometeu pagar o piso e não cumpriu", disse.
No mais duro ataque da noite, o petista, que explorou a gafe no horário eleitoral, subiu o tom: "O senhor expressou por inteiro sua personalidade, porque não estava sendo orientado pelo marketing naquela hora. Não conseguiu se conter e mostrou toda sua arrogância e seu desprezo"
O acirramento da disputa na reta final da campanha é provocado pela grande vantagem de Sartori nas pesquisas. Levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira apontou o peemedebista com 60% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e eleitores indecisos), contra 40% do adversário petista.

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