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2 - Dilma e Aécio trocam acusações sobre fator previdenciário no 2º bloco

SÃO PAULO, SP - No segundo bloco do debate da TV Globo com os candidatos à Presidência, eleitores indecisos questionaram Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) sobre fator previdenciário, moradia, educação e corrupção. Diante da eleitora que perguntou

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.10.2014, 23:50:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:33
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SÃO PAULO, SP - No segundo bloco do debate da TV Globo com os candidatos à Presidência, eleitores indecisos questionaram Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) sobre fator previdenciário, moradia, educação e corrupção.
Diante da eleitora que perguntou como pagar os aposentados num futuro próximo, com mais idosos que trabalhadores no país, o tucano voltou a afirmar que vai rever o fator previdenciário se eleito.
O fator é um índice que combina idade do segurado, tempo de pagamento ao INSS e expectativa de vida e reduz o valor da aposentadoria de quem deixa o trabalho mais cedo.
Aécio afirmou que irá criar políticas que visem remunerar melhor os aposentados.
Na réplica, Dilma atacou o adversário, dizendo que foi no governo do PSDB que o fator previdenciário foi criado. Ela disse que em sua gestão abriu a discussão sobre a questão com as centrais sindicais.
O tucano reconheceu na tréplica que o fator previdenciário foi criado no governo de seu partido e que, posteriormente, foi derrubado no Congresso. Acusou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vetar a decisão da Casa.
Atualmente, o homem se aposenta, em média, aos 55 anos, e as mulheres, aos 52 anos. Com essa idade, o fator previdenciário reduz em cerca de 30% o valor da aposentadoria.
O Brasil tem, hoje, quase seis pessoas em idade ativa para cada cidadão com mais de 60 anos. Estudo do Ministério da Previdência estima que, em 2050, haverá menos de duas pessoas em idade ativa para cada pessoa com mais de 60 anos.
MORADIA E CORRUPÇÃO
Na questão da moradia, Aécio afirmou que Dilma tenta monopolizar programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida, e destacou que manterá o programa para ampliar a política habitacional do país.
Na questão da corrupção, Dilma voltou a defender leis que endureçam para punir envolvidos e funcionários públicos que enriquecem sem conseguir explicar a origem do dinheiro. Aécio, por sua vez, disse que não ouve preocupação do PT para que leis mais rígidas fossem criadas para combater corruptos e corruptores.
"Propostas [sobre combate à corrupção] estavam em tramitação do Congresso Nacional nesses anos. Não houve preocupação do PT no combate", disse Aécio.
Dilma rebateu dizendo que o PSDB engavetou denúncias de corrupção durante a gestão tucana.
"Quem fala é o representante do partido que tinha uma prática de engavetar todas as investigações. De deputado, senador e ministro. Foram todos soltos."

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