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Candidatos travam embate sobre corrupção

SÃO PAULO, SP - A temperatura do debate entre presidenciáveis nesta sexta-feira (24) subiu após uma sequência de embates sobre corrupção entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).O tucano questionou a presidente sobre o mensalão e a condenação do ex-

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.10.2014, 00:15:00 Editado em 27.04.2020, 20:06:33
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SÃO PAULO, SP - A temperatura do debate entre presidenciáveis nesta sexta-feira (24) subiu após uma sequência de embates sobre corrupção entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

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O tucano questionou a presidente sobre o mensalão e a condenação do ex-ministro José Dirceu (PT), e a petista rebateu dizendo que o mensalão mineiro, que envolve o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB), nunca foi investigado.

Nesse clima, a plateia reagiu com aplausos e vaias às respostas dos candidatos, que levaram o apresentador William Bonner a repreender os presentes no estúdio.

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O apresentador fez reclamação sobre a gritaria na plateia com o olhar em Marcos Pereira, líder do PRB.

Aécio disse que os eleitores irão às urnas sem saber o que Dilma pensa sobre o mensalão. Também afirmou que a presidente poderia ter investigado todas as suspeitas sobre o PSDB durante os anos de governo.

Dilma respondeu dizendo que o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deixou que o tempo para investigações passasse e que os casos fossem engavetados. A petista também afirmou que apenas o Ministério Público poderia desarquivar os processos.

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REFORMA POLÍTICA

Apesar das trocas de acusações, o terceiro debate também teve momentos propositivos.

A reforma política foi abordada pela primeira vez em debates nesse segundo turno. O tema foi uma das principais pautas das manifestações que ocorreram no país em junho de 2013.

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Aécio questionou Dilma sobre sua proposta de determinar o fim da reeleição.

A presidente respondeu dizendo que, mais importante que a reeleição, a questão mais séria era o financiamento empresarial de campanhas.

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A petista também defendeu a paridade entre homens e mulheres nas eleições e o fim das coligações para eleições proporcionais.

"O senhor não tem interesse na reforma política", atacou Dilma.

Na resposta, Aécio disse que a presidente "não tinha autoridade" para falar sobre o fim do financiamento privado, já que o PT arrecadou, em 2013, cerca de R$ 80 milhões de empresas.

Além do fim da reeleição, o tucano também defendeu mandatos de cinco anos para cargos executivos e o voto distrital misto para a Câmara dos Deputados.
"O financiamento empresarial coloca dentro das campanhas o fator econômico", acrescentou a petista em sua tréplica.

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