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Para esclarecer acusação, líder do PT envia carta ao STF, procuradoria e CPI

BRASÍLIA, DF - Em discurso na tribuna do Senado, o líder do PT, Humberto Costa (PE), voltou a negar nesta segunda-feira (24) que tenha recebido R$ 1 milhão do esquema de fraudes envolvendo a estatal que é investigado pela Polícia Federal na Operação Lava

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.11.2014, 17:16:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:37
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BRASÍLIA, DF - Em discurso na tribuna do Senado, o líder do PT, Humberto Costa (PE), voltou a negar nesta segunda-feira (24) que tenha recebido R$ 1 milhão do esquema de fraudes envolvendo a estatal que é investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

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Costa informou ainda que enviou uma carta se oferecendo para esclarecimentos e disponibilizando a quebra de seus sigilos bancário e telefônico ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, que é responsável pela investigação sobre autoridades que teriam envolvimento no esquema, ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e à CPI Mista do Congresso que apura o escândalo na estatal. 

Segundo o petista, a ideia é evidenciar que a varredura dos dados vão mostrar que não houve enriquecimento ilícito e que não tinha nenhuma relação de proximidade com o delator do esquema e ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. 

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"Não tenho nada a temer. Sempre atuei de forma correta e estou abrindo mão desses sigilos porque não tenho nada a esconder", afirmou Costa.

O líder do PT colocou em dúvida a veracidade do depoimento do ex-diretor. "Não sei nem se esse depoimento existiu", disparou.

Segundo reportagem do "Estado de S. Paulo", a acusação contra o líder do PT foi feita em depoimento sigiloso que integra a delação premiada assinada pelo ex-diretor, por meio da qual ele espera ter sua pena reduzida. 

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O jornal afirma que, segundo Paulo Roberto, o dinheiro a Costa foi solicitado pelo empresário Mário Barbosa Beltrão, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (Assimpra). 

Paulo Roberto teria dito que o dinheiro saiu da cota de 1% do PP. Segundo o jornal, o ex-diretor não soube informar como ocorreu o repasse, mas declarou que o empresário lhe confirmou o pagamento. 

Costa reiterou que teve contato institucional com Paulo Roberto e o conheceu em 2004, quando estava no comando do Ministério da Saúde. 

"A versão é fantasiosa. Esse recurso foi determinação do PP para que fosse dado a mim. Não consigo entender o motivo de um partido dar apoio financeiro a alguém de outro partido. Só vejo partido chorando dizendo que não tem recurso para fazer campanha".

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