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Ministro do STF aprova delação de doleiro e fatia depoimentos

BRASÍLIA, DF - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki oficializou nesta sexta-feira (19) o acordo de delação premiada pelo qual o doleiro Alberto Yousseff relatou a policiais federais e procuradores da República detalhes sobre o esque

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Publicado em 19.12.2014, 15:19:00 Editado em 27.04.2020, 20:04:45
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BRASÍLIA, DF - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki oficializou nesta sexta-feira (19) o acordo de delação premiada pelo qual o doleiro Alberto Yousseff relatou a policiais federais e procuradores da República detalhes sobre o esquema de corrupção na Petrobras e apontou os envolvidos. 

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O ministro também acolheu solicitação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para "fatiar" os depoimentos de Yousseff e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que também fechou acordo de delação, abrindo os chamados "procedimentos autônomos". 

Na prática, esse desmembramento passa a individualizar as acusações feitas pelos dois delatores em relação aos citados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. 

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Como há nomes ou fatos levantados em mais de um depoimento, os procuradores farão uma espécie de pente fino nas declarações, cruzando informações e juntando eventuais provas. 

Os casos de pessoas sem prerrogativa de foro seguirão para a Justiça do Paraná. Para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), seguem possíveis casos de governadores. No Supremo, ficam eventuais processos de ministros e congressistas. 

A partir disso, cada tribunal receberá os procedimentos e encaminhará para o Ministério Público avaliar se quer ou não investigar. No Supremo, por exemplo, tudo será remetido ao procurador-geral. 

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Janot disse que, após receber esse material, só deve encaminhar em fevereiro pedidos de abertura de inquérito e coleta de provas contra políticos. No caso em que ele entender que já há provas suficientes, ele poderá apresentar uma denúncia, pedindo para transformar o citado em réu. 


DELAÇÃO 

O pedido para homologação da delação de Yousseff foi enviado na terça-feira ao Supremo pelo procurador-geral. Zavascki enviou um juiz auxiliar para Curitiba, onde o doleiro segue preso, para saber se o acordo respeitou os trâmites legais, sem coação, por exemplo. A audiência foi filmada.

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