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Dilma pede que ministros evitem aprovação de 'pautas-bomba'

MARINA DIAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Às vésperas do fim do recesso parlamentar, a presidente Dilma pediu a seus ministros que se empenhem para unir a base aliada e impeçam a aprovação de projetos que custem caro aos cofres públicos, as chamadas "pauta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.07.2015, 20:57:22 Editado em 27.04.2020, 19:57:51
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MARINA DIAS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Às vésperas do fim do recesso parlamentar, a presidente Dilma pediu a seus ministros que se empenhem para unir a base aliada e impeçam a aprovação de projetos que custem caro aos cofres públicos, as chamadas "pautas-bomba" do Congresso Nacional.
Nas duas reuniões que fez com seus ministros, nesta segunda-feira (27), Dilma pediu que o governo amplie o diálogo com os parlamentares, inclusive com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que anunciou neste mês seu rompimento com o Palácio do Planalto.
Articulador político do governo, o vice-presidente Michel Temer disse que tem a certeza de que o Congresso avaliará as pautas "com muita adequação".
"Se forem onerosas para o país, certamente [os parlamentares] as rejeitarão", disse ao deixar o encontro com a presidente.
Dilma deflagrou uma ofensiva para, entre outras medidas, aprovar a reforma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e evitar a derrubada do veto presidencial ao reajuste do salário dos servidores do Judiciário.
Aprovado pelo Senado em junho, o projeto dava um aumento médio de 59,5% aos servidores nos próximos quatro anos e, segundo cálculos do governo, causaria um impacto de R$ 25,7 bilhões ao Tesouro no mesmo período.
A presidente deve realizar na quinta-feira (30) uma reunião com todos os governadores do país e tentar dividir com eles a responsabilidade de evitar a aprovação das "pautas-bomba" no Congresso.
Temer afirmou que os governadores serão "bons articuladores", pois sabem que as medidas que aumentam gastos do governo federal têm impacto diretamente nos Estados.
"Quando se tem aumentos na área federal, eles repercutem, pela chamada cascata, nos estados federados, de modo que eles [governadores] serão bons aliados no interesse da federação e dos estados", disse o vice-presidente.

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