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Grupos anti-Dilma levam boneco de Lula vestido de presidiário ao Rio

LUCAS VETTORAZZO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Grupos anti-PT e favoráveis à saída da presidente Dilma Rousseff do cargo levaram ao Rio, pela primeira vez, o Pixuleko, boneco inflável do ex-presidente Lula que ficou famoso nas passeatas de oposição a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.10.2015, 12:57:43 Editado em 27.04.2020, 19:55:59
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LUCAS VETTORAZZO
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Grupos anti-PT e favoráveis à saída da presidente Dilma Rousseff do cargo levaram ao Rio, pela primeira vez, o Pixuleko, boneco inflável do ex-presidente Lula que ficou famoso nas passeatas de oposição ao governo federal em Brasília.
O boneco começou a ser inflado, às 11h15 desta quinta-feira (8), em frente a Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj, no centro da cidade.
Ao meio-dia o boneco terminou de ser erguido, não sem alguma dificuldade -cerca de 20 pessoas puxaram cordas para levantá-lo- e ficou lado a lado com a estátua se Tiradentes, herói da Inconfidência Mineira que dá nome ao palácio que abriga a assembleia do Rio.
O inflável necessita de uma certa estrutura para ser montado. Com 15 metros de altura, o boneco precisa de uma bomba de ar movida a gasolina, sacos de areia e seguranças para evitar que pessoas contrárias ao movimento tentem furar sua superfície plástica. Foram contratados oito seguranças e vinte gradis. O grupo que levou o boneco ao Rio conta ainda com um drone para registrar do alto o protesto.
Diferentemente do ocorrido em outras cidades, em que o foi transportados pelas ruas, o Pixuleko ficará parado em frente a Alerj.
O boneco pertence ao grupo Movimento Brasil. Confeccionado em São Paulo, ele já passou por Brasília duas vezes, São Paulo, Curitiba, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Campo Grande.
A mobilização desta quinta (8) custou R$ 6 mil, segundo a integrante do MBL-Rio, Lorraine Alves. Ele inclui, além dos gastos com a estrutura de seguranças, gasolina para o gerador e o drone, a diária de hotel dos donos do boneco. A conta foi rachada pelos três grupos que vivem de doações de simpatizantes do movimento.
Os manifestantes estão vendendo réplicas infláveis do Pixuleko a R$ 15 cada.
A viagem do boneco ao Rio e toda a sua mobilização foi bancada por três movimentos civis de oposição ao governo: MBL-Rio (Movimento Brasil Livre), Vem Pra Rua e a Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, que reúne outros 46 grupos menores de oposição.
Também está prevista a presença do boneco na orla do Leblon, no domingo (11).
PMDB
A chegada do Pixuleko ao Rio marca também uma mudança de discurso dos grupos de oposição, até então concentrado no PT e no governo federal.
Os grupos passarão também a criticar o PMDB, principal partido da base aliada, a quem eles acusam de transformar o "país em balcão de negócios" em troca de apoio político.
A escolha da Alerj, casa legislativa comandada pelo partido, tem a ver com a nova postura dos grupos.
"Os brasileiros não ficarão assistindo calados ao balcão de negócios estabelecido pelo PMDB em troca de apoio ao frágil governo de Dilma Roussef e ao cambaleante PT", diz texto publicado pelo MBL-Rio.
O mote da mensagem é "PMDB, o seu tempo acabou".
"O PMDB do Rio, em especial, sera colocado na berlinda pela manifestação. O prefeito Eduardo Paes, o governador Pezão, o ex-governador Sérgio Cabral e o Deputado Federal Leonardo Picciani serão apresentados ao eleitor como os principais artífices do leilão fisiologista que tomou conta do Planalto", afirma a nota do MBL-Rio, publicada nas redes sociais.

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