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Delcídio não deve ser prejulgado, diz ministro da Justiça

FLÁVIO FERREIRA, ENVIADO ESPECIAL FORTALEZA, CE (FOLHAPRESS) - O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo afirmou que não se deve fazer prejulgamento sobre o caso do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso sob a acusação de atuar para prejudicar as inv

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.11.2015, 22:11:14 Editado em 27.04.2020, 19:54:44
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FLÁVIO FERREIRA, ENVIADO ESPECIAL
FORTALEZA, CE (FOLHAPRESS) - O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo afirmou que não se deve fazer prejulgamento sobre o caso do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso sob a acusação de atuar para prejudicar as investigações da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.
Cardozo participou do encerramento do encontro anual das entidades integrantes da Enccla (Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro) na noite desta quinta-feira (26) em Fortaleza (CE).
"É muito importante que tenhamos claro que ninguém jamais em momento algum pode ser prejulgado por algo que está ainda sendo investigado. Afirmo categoricamente: as investigações continuam e com autonomia", disse o ministro ao ser indagado sobre a detenção de Delcídio.
Questionado pela reportagem sobre o teor da gravação da conversa entre o filho do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e Delcídio não demonstrar as acusações contra o senador petista, Cardozo disse: "Eu não costumo fazer juízo de valor sobre atividades que estão sob investigação. O Supremo firmou uma convicção assim a respeito e tomou a posição que jurisdicionalmente entendeu ser adequada".
O ministro afirmou desconhecer que o filho de Cerveró tenha recebido qualquer tipo de orientação da Polícia Federal ou de outras autoridades para gravar as conversas com Delcídio, nas quais o senador discorre sobre maneiras de frustrar medidas da Lava Jato.
Filiado ao PT, Cardozo evitou falar sobre o fato de o partido ter negado solidariedade a Delcídio em nota pública. "Eu não comento questões partidárias enquanto estiver na função em que estou. O PT expressou sua posição e é legítimo que o faça", disse.

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