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4 - Custos à Rússia continuarão a crescer se não houver mudança, diz Obama

SÃO PAULO, SP - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta terça-feira (29) a adoção de uma terceira rodada de sanções econômicas contra a Rússia por conta do seu suposto envolvimento no conflito entre governo e separatistas, na Ucrâni

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.07.2014, 18:18:00 Editado em 27.04.2020, 20:10:58
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SÃO PAULO, SP - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta terça-feira (29) a adoção de uma terceira rodada de sanções econômicas contra a Rússia por conta do seu suposto envolvimento no conflito entre governo e separatistas, na Ucrânia.
Segundo Obama, os "custos continuarão a crescer se o país não mudar o curso de suas ações". O pacote afeta os setores financeiro, de energia e de defesa, ainda conforme o presidente, e foi estabelecido em parceria com a UE (União Europeia).
Em comunicado, o Departamento do Tesouro americano afirmou que as entidades afetadas pelas sanções são três bancos estatais, Hit VTB, Bank of Moscow e Russian Agricultural Bank, para os quais fica limitado o acesso aos mercados de capitais em dólares em médio e longo prazo.
Além disso, os EUA bloquearam os ativos da companhia United Shipbuilding Corporation, uma das principais empresas de construção de material militar na Rússia; e proibiram as exportações à Rússia de equipamentos para "a exploração e produção petrolífera".
"Vamos expandir nossas sanções a mais bancos russos e companhias de defesa e suspenderemos formalmente créditos que favorecem exportações à Rússia e o financiamento de projetos de desenvolvimento no país", disse Obama.
Obama ressaltou que as novas sanções contra a Rússia não significam "uma nova Guerra Fria". "O que não podemos aceitar é que a Rússia arme os separatistas que realizam atividades terrivelmente destrutivas dentro da Ucrânia, solapando assim a capacidade para governar-se de maneira pacífica."
Conforme UE e EUA, o governo russo oferece apoio material e de inteligência aos rebeldes do leste ucraniano que lutam para derrubar o governo de Kiev. A suspeita, inclusive, é a de que um sistema de mísseis fornecido pela Rússia tenha permitido a rebeldes atingir e derrubar o avião da Malaysia Airlines, matando 198 pessoas. Segundo o governo da Ucrânia, os registros das caixas-pretas do Boeing-777 provam que a queda foi causada por um foguete.
Mais cedo, o bloco europeu confirmou que suas sanções mirariam os setores petroleiro, de defesa e de tecnologia estratégica. O Kremlin nega envolvimento com os rebeldes.
O acordo pelas sanções foi fechado nesta segunda (28) por meio de uma rara videoconferência que reuniu os líderes de EUA, Reino Unido, França, Alemanha e Itália.
Nas últimas semanas, os europeus estavam reticentes quanto ao acirramento das sanções por temerem ter as próprias economias afetadas.
VIOLAÇÃO
Em mais um sinal de deterioração nas relações entre EUA e Rússia, a Casa Branca acusou Moscou de ter violado o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, assinado por ambos em 1987, de acordo com funcionários do governo.
É a alegação mais séria de uma violação de um tratado de controle de armas já feita pela administração Obama contra o Kremlin.
Obama teria mencionado a questão em uma carta para o presidente russo, Vladimir Putin.
O tratado proíbe as duas potências de lançarem mísseis balísticos ou de cruzeiro com alcance entre 500 e 5.500 km. Não foi especificado quando a violação teria ocorrido.

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