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Apucaranenses fazem trabalho inédito sobre macacos

Um trabalho pioneiro realizado por ex-alunas de biologia da Faculdade de Apucarana (Fap) levantou dados inéditos sobre a única família de macacos-prego a sobreviver no Parque Ecológico da Raposa, em Apucarana. Ariane Gouveia e Jéssica Abreu des

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.02.2011, 09:42:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:29
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Um trabalho pioneiro realizado por ex-alunas de biologia da Faculdade de Apucarana (Fap) levantou dados inéditos sobre a única família de macacos-prego a sobreviver no Parque Ecológico da Raposa, em Apucarana.


Ariane Gouveia e Jéssica Abreu descobriram durante o Trabalho de Conclusão de Curso que 26 macacos - prego habitam o local. Elas também observaram que os animais suprem suas necessidades alimentares e espaciais.


As duas alertam, no entanto, que esses recursos podem se tornar escassos à medida que a população dos primatas cresce.


Por isso, as biólogas propõem a junção dos pequenos fragmentos de mata da unidade de conservação com árvores frutíferas. O objetivo é perpetuar a espécie no local.


Mesmo com essas limitações, Ariane e Jéssica reforçam que moradores do entorno não devem alimentar os macacos. “Pedimos que a população não venha alimentar os macacos porque senão eles perdem o instinto de procurar na mata e acabam se deslocando para as residências vizinhas e invadem as casas, destroem pomares, reviram toda cozinha, e com isso acabam sendo considerados uma peste”, avalia Ariane Gouveia.


Elas também concluíram que o Parque da Raposa apresenta condições ambientais parciais para a sustentabilidade ecológica da população do macaco - prego. Para as ex-acadêmicas, o estudo foi fundamental para entender como contribuir com a permanência destes animais no espaço. “O intuito do trabalho era para saber também como estava sendo a interação da população com os habitantes do núcleo ao redor, pra saber como eles estavam se comportando dentro da mata, se eles estavam vivendo ou apenas sobrevivendo” comenta Jéssica Abreu.


A família de macacos estudada pelas apucaranenses é mais dócil que o natural devido à convivência com os moradores do entorno do Parque da Raposa.


Apesar disso, as estudantes precisaram oferecer agrados como castanhas e bananas para ganhar a confiança dos animais.


Mesmo após entregar o trabalho, Ariane e Jéssica ainda levam frutas para os macacos - prego. A intenção é aprofundar o estudo e fazer um mestrado sobre a espécie.


As duas desenvolveram o projeto juntas, mas cada uma analisou aspectos específicos. O trabalho feito pela Jéssica de Abreu se voltou ao tema “Ecologia Comportamental de macacos-prego no Parque Ecológico da Raposa, Apucarana- PR”. Já a Ariane Gouveia norteu seus estudos a “Estrutura e Dinâmica Espacial da População de macacos-prego no Parque Ecológico da Raposa, Apucarana – PR”.

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