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Cinco municípios concentram 53% dos ataques a bancos

As quadrilhas especializadas em ataques contra agências bancárias não se intimidam em repetir alvos no Vale do Ivaí. Relatório da força-tarefa da Polícia Civil do Interior, liderada pelo delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, aponta que,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.11.2014, 14:12:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:46
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As quadrilhas especializadas em ataques contra agências bancárias não se intimidam em repetir alvos no Vale do Ivaí. Relatório da força-tarefa da Polícia Civil do Interior, liderada pelo delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, aponta que, de 14 municípios com registro de furtos ou tentativas que resultaram em dano ao patrimônio neste ano, 7 são reincidentes.

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O levantamento revela ainda que os cinco municípios concentram 18 ocorrências, ou 53% dos crimes praticados em todo o Vale do Ivaí, nos últimos dois anos (ver gráfico). 

Municípios de Bom Sucesso, Godoy Moreira, Jardim Alegre, Kaloré, Mauá da Serra, Novo Itacolomi e São João do Ivaí, foram alvo das quadrilhas da “Dinamite” e do “Maçarico” no ano passado e, novamente, neste ano. 

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Godoy Moreira, por exemplo, registrou um furto consumado em 2013 e mais três em 2014. Kaloré foi outra cidade que continuou na lista dos criminosos. No ano passado, uma agência acabou destruída com ação dos bandidos. Neste ano, caixas eletrônicos de mais três bancos foram dinamitados. Bom Sucesso que acumulou três explosões (duas na mesma madrugada), no ano passado, registrou um ataque malsucedido que quase custou a vida de um dos envolvidos que perdeu parte da perna durante a explosão. 

A delegada de Jandaia do Sul, Waleska Souza Martins, que responde por Bom Sucesso e Kaloré, confronta o argumento de que os municípios pequenos sofrem com efetivo reduzido da Polícia Militar, além das estradas secundárias que facilitam a rota de fuga dos criminosos. “Não acredito que seja falta de efetivo da PM. A polícia foi beneficiada com maior contingente, que é proporcional a população. Acredito que a reincidência resulta da criminalidade, do aperfeiçoamento destas quadrilhas”.

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Os 17 casos registrados até outubro deste ano coincidem com o resultado do acumulado do ano passado, que fechou também com 17 ocorrências. O modus operandi mais utilizado pelas foi o uso da dinamite. Neste ano foram 10, contra 12 do ano passado.

O levantamento da Polícia Civil desconsidera tentativas de furto sem danos materiais e ocasiões em que os envolvidos nem chegaram a entrar no estabelecimento. Neste ano foram 13 tentativas deste tipo, contra 6 do ano passado. 

O delegado-chefe da 17ª SDP, José Aparecido Jacovós, admite aumento no número de tentativas, mas, por outro lado, destaca que o uso da dinamite caiu após a polícia desbaratar duas quadrilhas. “A modalidade violenta caiu mais de 50% após a prisão de 17 envolvidos”.

Além de identificar e prender integrantes destes esquemas, a força-tarefa liderada por Jacovós pretende colaborar com o aperfeiçoamento do sistema de segurança dos bancos.

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