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Sem-terra permanecem em fazenda invadida em Borrazópolis

A Polícia Militar (PM) de Borrazópolis confirmou nesta quinta-feira (29) que o grupo de agricultores sem-terra que invadiu a fazenda “Ilha”, mais conhecida como “Fazenda João Alemão”, no Bairro Laranja Doce (já nas proximidades da PR-272), na zona rural d

Da Redação

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 Vária equipes da polícia foram ao local para fazer um levantamento da situação - Foto:
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Vária equipes da polícia foram ao local para fazer um levantamento da situação - Foto:
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.01.2015, 12:01:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:31
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A Polícia Militar (PM) de Borrazópolis confirmou nesta quinta-feira (29) que o grupo de agricultores sem-terra que invadiu a fazenda “Ilha”, mais conhecida como “Fazenda João Alemão”, no Bairro Laranja Doce (já nas proximidades da PR-272), na zona rural do município de Borrazópolis, permanece no local.

Conforme a PM, os sem-terra chegaram à propriedade em cinco veículos e um ônibus. Vária equipes da polícia foram ao local para fazer um levantamento da situação. A PM relatou que a família que mora e administra a propriedade teria sido mantida refém durante cerca de duas horas, mas depois acabou liberada.

Chorando, a esposa do administrador afirmou que passou momentos de muito medo. A polícia recebeu informação que o MST estaria liderando os trabalhadores, mas um dos agricultores que falou em nome dos demais, disse que eles eram do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), ligado a CONTAG- Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura.

A fazenda pertencia a Hans Jurgen Boyskov, que era conhecido como “João Alemão”. Ele faleceu deixando a herança para sua filha Anita Boyskov. Segundo informações da PM, a fazenda já sofreu, no passado, embargos decorrentes de execução fiscal relacionada a supostas dívidas, fato que é negado pelos representantes da proprietária do imóvel rural, que deve pedir a reintegração de posse.


OUTRA INVASÃO – Na semana passada, trabalhadores sem terra ocuparam a Fazenda Arapongas, que fica em Jardim Alegre. Os invasores também permanecem no local.

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